segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CNBB repudia capa de revista com Neymar na cruz


Nesta sexta-feira (28), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou nota repudiando a capa da edição de outubro da revista especializada em futebol "Placar", que traz o jogador Neymar crucificado, como uma comparação a Jesus Cristo. A entidade considerou um desrespeito “ao que existe de mais sagrado pelos cristãos”.
Para a CNBB, a imagem causa indignação e passou dos limites. A nota diz: "Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do Estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial".
A reportagem de capa da revista trata de uma suposta “crucificação” do jogador Neymar, no cenário do futebol brasileiro. De acordo com a publicação, torcedores e a mídia têm destinado vaias e apelidos, como cai-cai, ao jogador do time Santos e da Seleção Brasileira, que teria ganhado status de "bode expiatório em um esporte onde todos jogam sujo".
A nota - assinada pelo cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, e Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília - manifestou profunda indignação diante da fotomontagem na capa da revista esportiva, e considerou “um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças".
A Placar já havia emitido nota se justificando, na qual reitera o respeito pelas diferentes crenças e a defesa da liberdade de praticá-las, ressaltando que a publicação “está falando exclusivamente de futebol". A revista afirma que a fotomontagem não é uma referência específica à crucificação de Jesus. ()

Um comentário:

  1. A meu ver, é avacalhar com a figura de jesus cristo,um sacrilégio e um profundo desrespeito.Inclusive com as religiões cristãs.Não compro mais esta publicação. Dependendo de mim vai mofar nas bancas.

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