Na semana passada o juiz César de França Lins disse, em entrevista à Rádio Clube de Marabá, que os problemas da saúde no município se arrastam de outras administrações e citou o nome do ex-prefeito Tião Miranda. O deputado rebateu as criticas hoje no clube da manhã já que a matéria ganhou repercussão na impressa local.
Com um exemplar do Jornal Opinião em mãos, o ex-prefeito e atual deputado mostrou que deixou cerca de R$ 100 milhões em caixa quando saiu da prefeitura quatro anos atrás.
Somente para a área da saúde, segundo revela o boletim publicado no jornal, Tião Miranda deixou em caixa R$ 2,789 milhões. Desse total, mais de R$ 800 mil era para a farmácia básica. “O almoxarife estava cheio de medicamentos e todos os funcionários estavam pagos”, afirma.
Tião também se disse surpreso com as declarações do magistrado, que, para ele, foram uma demonstração de falta de respeito. “O juiz tem que ter equilíbrio e serenidade”, completa.
O deputado lembrou que o juiz César Lins chegou em Marabá em março de 2009, portanto depois do final de sua gestão, de modo que não teria como avaliar a administração dele, Miranda.
Ele classificou as palavras de César Lins como infelizes e afirmou que vai tomar as providências que o caso requer: “Acho que o juiz não está acima da lei; a lei é para todos. Quando um juiz dá uma declaração dessas, está sujeito a processo na Corregedoria e no Conselho Nacional de Justiça; e a gente não vai se calar; a gente vai tomar as medidas cabíveis”.
Caro Zeca.
ResponderExcluirDe plano informo que cheguei em Marabá em 2007, ou seja, quando o prefeito era o Sr. Tião Miranda, estando errado a data de 2009. Não estou para polemizar, apenas para dizer que no seu governo também existiram problemas sérios na saúde. Quem não se lembra da prisão de seu secretário de saúde? O problema DA MORTE dos trigemeos,divulgado até no Jornal Nacional. Será que falta equilíbrio? Consultem o processo onde fiz a inspeção, e verão problemas antigos de gestão pública. Consultem o Ministério Público.
Os homens públicos estão sujeitos a críticas, e da próxima vez, me chame também para o debate democrático no seu programa, onde poderia ter mostrado dados sobre a saúde em Marabá.
Não vivo de palanque, sou magistrado, e ameaça do sr. Tião não me amendronta, pois será a coisa mais fácil de se provar: os problemas anteriores de gestão pública na saúde. Ademais, a Constituição Federal me garante a liberdade de expressão. Não fui leviano e ofensivo, apenas constatei um fato.
Debate se faz com as duas versões. Não estou defendendo o Maurino, tanto que na data de hoje, afastei-o do cargo de prefeito.
Saudações.
César Lins