quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Vale gera economia de R$ 10,5 milhões por ano com reciclagem de correias transportadoras de minério Além do ganho ambiental, projeto permite empresa transformar a despesa com destinação da sucata em receita


Além do ganho ambiental, projeto permite empresa transformar a despesa com destinação da sucata em receita   

A Vale iniciou, este ano, projeto de reciclagem de correias transportadoras de minério, suas tiras e mantas, que vai gerar à empresa uma economia de aproximadamente R$ 10,5 milhões por ano. O projeto, desenvolvido em parceria com uma empresa de Minas Gerais, permitiu à Vale transformar uma despesa anual com incineração e aterro em receita obtida com a venda da sucata para a recicladora mineira. O material descartado, que vinha se acumulando em algumas unidades operacionais no Brasil, é transformado em forros de caminhões e de caminhonetes, cabos de aço para currais, lameiras de aço, cocho para animais e, até mesmo, em correias recicladas. A expectativa da Vale é que haja uma redução de 70% do estoque deste material em 2013.
Historicamente, a Vale sempre encontrou dificuldades na destinação sustentável desta sucata, principalmente em áreas remotas, por conta do custo do frete até os grandes pólos de reciclagem, localizados, em sua maioria, no Sudeste do país. Inicialmente, as primeiras áreas beneficiadas com o projeto foram Carajás (PA) e Vitória (ES), com o reaproveitamento expressivo de seus  resíduos.  Com o sucesso da parceria, o contrato foi estendido às demais áreas operacionais e permitiu à Vale encontrar uma maneira de resolver um passivo ambiental, na qual a venda individual não era viável e não atendia a 100% de sua geração. 
Antes do projeto, a empresa chegava a acumular 9,3 mil toneladas do material em estoque, correspondendo à geração de 10 meses. Em três meses de vigência do projeto, já foram retiradas pouco mais de 4,6 mil toneladas do resíduo nas unidades operacionais da Vale espalhadas pelo país.
O ritmo de retirada é 267% maior do que o registrado anteriormente. O índice mensal atingiu, em julho, o recorde de 2.059 toneladas em todo o Brasil. Cada geração de material é de 1.038 toneladas mensais. A expectativa é que até dezembro de 2013 o estoque deste resíduo seja equivalente a quatro meses de geração, uma redução de 70% em relação ao estoque inicial.

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