Integrantes
do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) que ocupam os cinco
imóveis rurais do Grupo Santa Bárbara participaram de audiência
hoje na Vara Agrária de Marabá, presidida pelo juiz Jonas da Conceição e
com a presença de representantes do INCRA, FETAGRI, MST, advogados da
Agro Santa Barbara e o advogado José Batista Afonso, da CPT (Comissão Pastoral
da Terra), representando os ocupantes. O objetivo é chegar a um acordo para
solucionar o conflito entre o MST e o grupo Santa Bárbara. Os cinco
imóveis rurais ocupados são as fazendas Cedro, Maria Bonita, Fortaleza,
Itacaiúnas e Retiro Porto Rico. Durante a audiência os representantes do
Grupo apresentaram uma proposta de disponibilizar para venda três das cinco
fazendas (Cedro, Fortaleza e Itacaiúnas). Mesmo assim nada ficou resolvido, uma
vez que só o Incra Nacional é quem pode decidir
sobre a aquisição de imóveis para fins de Reforma Agrária. O juiz Jonas da
Conceição ficou de notificar o Presidente do INCRA no prazo de 60
dias para discutir, em Brasília, sobre a possível negociação dos imóveis.
Em 90 dias outra reunião na Vara Agrária de Marabá, debaterá os próximos rumos
das negociações. Durante a audiência os representantes do MST afirmaram
que as três áreas oferecidas pela Agro Santa Bárbara não são
suficientes para assentar as famílias ligadas ao Movimento. O INCRA se
comprometeu em fazer vistorias em outros imóveis para assentar as famílias
excedentes.
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