quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Bernadete cobra instalação de energia para moradores do entorno do lago da UHT


Exiba Bernadete-Mídia.jpg na apresentação de slidesA deputada Bernadete ten Caten, líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), se reuniu na última segunda-feira, 3, com representantes da Eletronorte, Grupo Equatorial (que assumiu as Centrais Elétricas do Pará) e Grupo Gestor do Programa Luz para Todos para discutir a situação dos moradores ribeirinhos das ilhas no entorno do Lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHT). Acompanhada por uma comissão de moradores, a deputada cobrou celeridade na implantação do projeto para levar energia às comunidades que, apesar de serem vizinhas da maior hidrelétrica 100% nacional, vivem no escuro. Um dos pontos da pauta de discussão foi o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em 2010 pelo o então Grupo Rede e Eletronorte com o Ministério Público Federal (MPF), para sanar o problema. O TAC foi assinado após a população ribeirinha e afetados pela barragem terem ocupados por 19 dias as instalações da usina. Segundo Bernadete, o prazo desse TAC já expirou e boa parte do que foi acordado até hoje não foi cumprido, o que já gerou multa de R$ 80 milhões a Eletronorte e Grupo Rede, dívida assumida agora pela Equatorial. Preocupada com a multa, que aumenta a cada dia, a Equatorial designou o gerente de distribuição da empresa, Ivanildo Pereti, para coordenar o cumprimento do acordo. Além dele, participaram da reunião pela Equatorial, Jorge Valente; pela Eletronorte, Jorge Júnior; e Comitês Gestor do Luz para Todos, Angelandre Quaresma e Georgeana Silva. Vai ser feito um levantamento da demanda existente na área e depois segue para lá uma equipe do Luz para Todos para fazer a conferência, com GPS, de todas as localidades. Georgeana Silva, da área de Atendimento das Comunidades Isoladas, do Luz para Todos, explicou que já feito pesquisa e ficou comprovado que o sistema de distribuição de energia por poste é inviável para a área, porque o custo fica em média de R$ 200 mil por família e, a lei que regulamenta sistema, não permite que seja gasto mais de R$ 12 mil. Por isso, a área entra no projeto de energia isolada, com o abastecimento por placa solar. Georgeana garantiu que a potência da energia é a mesma feita através de poste (com energia convencional), mas algumas lideranças se mostraram resistentes. Ela esclareceu que, se a pessoa quiser aumentar a capacidade, pode, mas terá que arcar com esse custo. Como está em andamento o Projeto Verde para Sempre, em comunidades isoladas de Porto de Moz, no oeste do Estado, onde está também sendo instalada energia solar, será aberta licitação e as comunidades dos lagos só devem começar a ser beneficiadas em 2014. No entanto, a deputada avisou que seu mandado vai estar vigilante e cobrando o cumprimento do que foi acordado com a comunidade. Foi marcada uma nova reunião, para daqui a 20 ou 30 dias, em Tucuruí, para dar sequencia a essa discussão e debater outros problemas. Segundo Bernadete, apesar de ser gerador de energia, Tucuruí tem uma das piores distribuições do Estado.É péssima. A energia vive oscilando e, isso tem provocado prejuízo constante à população, como queima de produtos eletrônicos e outros danos, inclusive pessoas já morreram eletrocutadas em virtude disso”, ressalta.          

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O QUE ACHOU DO BLOG