sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Caso Ana: Karina Florentino pega 24 anos de prisão por participação O acusado ainda terá que pagar R$ 100 mil de indenização à família da vítima


Após mais de dez horas do primeiro julgamento sobre a morte da comerciária Ana Karina, em 2010, o juiz Líbio Araújo Moura leu a sentença às 22h desta quinta-feira (21). O réu Florentino de Sousa Rodrigues, conhecido como 'Minego', foi condenado a 24 anos de prisão em regime fechado pela participação na morte da comerciária. Florentino ainda terá que pagar R$ 100 mil de indenização à família da vítima.


Durante o tempo em que o acusado foi ouvido pelo juiz, ele negou participação no crime. Segundo Florentino, ele apenas teria dado uma carona dias antes do assassinato da comerciante à Graziela Barros, que era noiva de Alessandro Camilo, também acusada de participação no crime.

Para a promotoria, Florentino foi quem intermediou o assassinato de Ana Karina, e que teria ajudado Francisco de Assis - acusado de ser o autor da morte da comerciante - a dar fim no corpo da vítima, que nunca foi encontrado.

Este foi o primeiro julgamento sobre o caso, Florentino foi o primeiro envolvido no crime a ser submetido a júri popular. Ainda faltam ser julgados mais três acusados cujos recursos tramitam na justiça.

Entenda o caso - De acordo com os autos do processo, Ana Karina, que estava grávida de nove meses, foi assassinada em 10 de maio de 2010, no município de Parauapebas, sudeste paraense, figurando como suposto mandante o pai da criança que esperava Alessandro Camilo.

Conforme a denúncia, Alessandro teria planejado o crime com o apoio de sua noiva, Graziela, e atraído a vítima para uma emboscada.  Alessandro, sob o argumento de que repassaria valores a Ana Karina para as despesas do parto, marcou encontro com a vítima, levando-a para um local ermo, onde já aguardavam Francisco de Assis Dias, e Florentino de Souza Rodrigues.

A vítima foi morta a tiros, sendo depois colocada em um tambor que estaria na carroceria da caminhonete de Alessandro, e jogada no rio Itacaiunas. Antes, no entanto, os acusados teriam colocado pedras no tambor e feito perfurações, para que permanecesse no fundo do rio. O corpo da vítima, embora os acusados tenham apontado o local onde foi jogado o tambor, nunca fora encontrado.

Ainda de acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o crime teria sido motivado em virtude da pressão que Ana Karina estaria fazendo com Alessandro, para fazer frente às despesas com o nascimento da criança. Além disso, haveria ainda a intenção do acusado em não pagar pensão alimentícia.

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