terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Associação comercial pede providencias de poder público, senado e sociedade em geral para resolver de uma vez por todas, obras da Hidrovia

 
Ítalo Ipojucan, presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, conversou sobre a atual situação das obras da derrocagem do Lourenço, principal obra que viabilizará o desenvolvimentno da região por meio da Hidrovia e que está parada.
Para ele é preciso uma união de toda a sociedade e de toda a bancada política do Pará envolvendo deputados, senadores e o governo estadual e não somente o municipal para que as obras saiam do papel.
Segue abaixo trechos da entrevista de Ítalo Ipojucan e seus comentários sobre a situação.
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E SUAS ATITUDES
 Associação comercial e Industrial de Marabá mergulhou no debate desse tema desde quando foi anunciado a retirada dos investimentos da derrocagem do Lourenção pela presidenta da república.
Desde lá maio de 2011, nós compramos uma verdadeira peregrinação a fazer pelo Brasil e pela capital do estado para sensibilizar a classe política que é a verdadeira responsável de conduzir um debate dessa grandeza.
A associação comercial de Marabá fez sua parte e eventos trouxe o governo federal, diretor de Hidrovia do Dnit, junto com a agencia nacional de navegação a Antaq, um dia de debates intensos, a carta de Marabá que foi para todos os ministérios, foi para o governo do estado.
E não sentimos da bancada paraense e a classe política paraense comprar essa briga. Um político ou outro foi que se manifestou. O governador esteve duas vezes em Brasilia onde acompanhamos ele.
Mas uma luta dessa que é tão importante, quando eu conversei com o senador Jader Barbalho, senador pegue essa bandeira e naquela época a Alpa estava no tempo certo de acontecer. Ele me pediu alguns elementos como a carta de marabá, e tudo o que contextualizava aquele momento.
REUNIÃO COM VICE-PRESIDENTE
Eu acredito que o senado paraense liderado pelos três senadores da republica em uma audiência com o vice presidente e todos os deputados federais e com todos os prefeitos do sudeste do Pará que é a região mais impactada pela hidrovia, mas nada que não pudesse tirar prefeitos como o de Barcarena, Castanhal, Capanema e Ananindeua, era preciso um movimento dessa grandeza e dizer pro vice presidente que precisamos chegar até a presidenta.
Se isso já tivesse acontecido o Pará já tinha destravado isso com certeza. O fato é que aconteceram outros problemas que essa letargia da classe política permeou tudo os grandes avanços aconteceram assim como em Mato Grosso. Minha indignação é a letargia dos políticos.
Tomemos o exemplo do nosso prefeito que não perde o norte dessa discussão apesar dos problemas que ele tem pra resolver.
VISITA DA PRESIDENTA A MARABÁ E RESPOSTA DA VALE
O momento da vinda da presidenta para Marabá vai ser um momento muito oportuno. É uma iniciativa do novo prefeito de Marabá, mas cadê a força estadual como o estado está vendo isso, cadê a nossa bancada federal?
Tivemos a promessa do ministro dos transportes e da própria ministra do planejamento de que a Vale entregaria um re-estudo de projeto executivo da hidrovia em novembro de 2012. Isso não aconteceu começamos a intercalar e a Vale não nos deu informação.

O governo federal não tinha informação precisa. E recebemos a informação que tinha sido adiado para 28/02. O ministério dos transportes nos informou mediante sua área técnica A liberação do processo licitatório para a contração da empresa que fará as obras.
Após dia 28/02 eles teriam um prazo para fazer um estudo pelo que vai ser entregue pela Vale e daí passar para os passos seguintes que é a liberação do processo licitatório e para contratação da empresa para os trabalhos de derrocagem.
PREOCUPAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
São adiamentos que nos preocupam. Então o nosso papel é um papel de cobrança, um papel de que a bancada política paraense não enxerga o sul e o sudeste do Pará e seus projetos específicos. As grandes decisões de cada região são tomadas pelas forças políticas dessas regiões em Brasilia. Não é um vôo isolado e não é a gente sozinho em Marabá que vai conseguir fazer isso.
É o conjunto político todo e a sociedade civil se manifestando e dizendo que nós necessitamos dessa obra. 

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