O prefeito João Salame se reuniu agora à tarde com o juiz
titular da Vara do Trabalho e diretor do Fórum Trabalhista em Marabá, Jonatas
dos Santos Andrade. O juiz solicitou a audiência para tratar com o prefeito
sobre a construção do Fórum do Trabalho, com espaço para abrigar quatro varas;
falar sobre a necessidade de fazer a revisão da identificação e numeração dos
logradouros da cidade; e discutir a possibilidade de retomada das atividades da
siderúrgica Cosipar, que fechou as postas no ano passado.No caso da
identificação das ruas, também esteve presente representantes da Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que informaram que Marabá precisa
com urgência se adequar as portarias 566 e 567 de 2011 do Ministério das
Comunicações. Expuseram que as portarias estabelecem objetivos para os próximos
anos e fixam prazo para entrega de correspondências.As portarias preveem, entre
outras coisas, que os serviços postais devem ser levados a todos os distritos
com população igual ou superior a 500 habitantes, até 2015, inclusive em
bairros ainda não oficializados pelo poder público, basta que possuam alguma
forma de identificação, coisa que praticamente não existe em Marabá.Isso,
segundo Daniel Levi e Rodrigo Nery, gerente Regional e gerente de Distribuição
Domiciliar da ECT, respectivamente, tem dificultado a entrega de
correspondências na cidade, a ponto de terem sido notificados pela Justiça do
Trabalho. Disseram que a prefeitura precisa fazer essa identificação, o que já
é uma das diretrizes do governo do prefeito João Salame, que pediu a parceria
do ECT nesse sentido.Na discussão sobre a situação da Cosipar, também
participaram representantes da empresa Fergubras, de Sete Lagoas (MG), que tem
interesse em adquirir a siderúrgica, que deve ter o parque industrial leiloado
para quitação de dívidas trabalhistas. Segundo o Juiz, para que empresa volte a
funcionar é necessário ter licenciamento ambiental e fornecimento de matéria
prima. “Por isso, trouxe esse assunto a conhecimento do prefeito, porque parte
dessas etapas passam pelo município”, frisou o juiz.Segundo o Jonatas, pelas
projeções do Ministério Público, a dívida trabalhista hoje da Cosipar é de
cerca de R$ 32 milhões.
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