Adolescente e jovens com idades entre 18 e 23 anos foram resgatadas. Vítimas
serão devolvidas a seus estados de origem. Vítimas de exploração
sexual serão ouvidas eencaminhadas aos estados de origem A Polícia Civil
do Pará irá pedir a prisão do dono da boate que explorava sexualmente mulheres
em Vitória do Xingu, no sudoeste do estado. Ele teria conseguido fugir da ação
que fechou o estabelecimento na noite desta quarta-feira (13), quando foram
presos dois funcionários da boate suspeitos de envolvimento nos crimes de
tráfico humano e exploração sexual. Segundo os policiais, o proprietário da
boate e os suspeitos presos eram do Rio Grande do Sul. A polícia chegou ao
local após denúncia do conselho tutelar de Altamira. “Percebemos que os quartos
onde ficavam alojadas as mulheres possuíam trancas pelo lado de fora. Os
policiais encontraram outras três mulheres e uma travesti que também estavam
sendo exploradas sexualmente no local. Todas com maioridade e vindas de Estados
da Região Sul do país”, disse o delegado Cristiano Nascimento. Entenda o caso A
exploração sexual foi denunciada por uma adolescente de 16 anos que conseguiu
fugir da boate e procurou o conselho tutelar de Altamira. De acordo com o
conselho, as jovens vinham de municípios dos estados sul do país, como Santa
Catarina e Paraná, após receber a promessa de uma remuneração de R$ 14 mil por
semana, mas ao chegarem no Pará eram mantidas em cárcere privado e sob
constante vigilância de homens armados, sendo obrigadas a se prostutuir para
pagar dívidas. O caso está sendo apurado pela delegacia de Vitória do Xingu.
Do G1 PA
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