Tumor no peritônio é raro e afeta cinco pacientes em cada 100 mil pessoas
O câncer que afetou Hebe Camargo é um dos mais raros no Brasil, afirmam os especialistas.
A doença começou no peritônio, a membrana que envolve o intestino, e
depois afetou o sistema digestivo, comprometendo a absorção de
nutrientes, um dos motivos que mais levou a apresentadora ao hospital.
As estimativas dos oncologistas é que são cinco casos de câncer no
peritônio em cada 100 mil pessoas, incidência muito menor do que câncer
de mama (52 casos por 100 mil) e câncer no ovário (17 casos por 100 mil)
– segundo os números do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O tumor no
peritônio também acomete mais mulheres, devido à vulnerabilidade
hormonal feminina.
Segundo os médicos, durante a evolução da doença podem ocorrer
obstruções intestinais, o que exige alimentação artificial. Hebe, por
exemplo, perdeu muito peso e precisou ser internada ao menos duas vezes
para conseguir repor as vitaminas.
A informação dos médicos da apresentadora, segundo informações da TV
Globo, é que no último mês ela já não reagia mais às medicações e, por
isso, o tratamento foi suspenso. Hebe foi então submetida às técnicas
paliativas da medicina, que são voltadas para trazer melhor qualidade de
vida, amenizar os sintomas e tranquilizar a dor desencadeada pelo
câncer.
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