sexta-feira, 13 de abril de 2012

Jovens do MST fazem acampamento no Pará em memória ao Massacre de Eldorado

Jovens do MST fazem acampamento no Pará em memória ao Massacre de Eldorado



A Juventude do MST do estado do Pará iniciou no último dia 8 de abril o seu 7° Acampamento Pedagógico “Oziel Alves”, em Eldorado dos Carajás, onde há 16 anos ocorreu o Massacre de 21 trabalhadores rurais, numa operação da Polícia Militar.
Desde 2006, a juventude Sem Terra do Pará se reúne em memória às vítimas e cobram justiça. Neste ano, realizam diversas plenárias de debates com temas relacionados à questão agrária e a atual realidade e desafios dos camponeses.
A educação no campo, agroecologia, agrotóxicos, a luta das mulheres e a violência estão entre os temas debatidos. Além disso, realizam oficinas e cinema na terra.
O Massacre de Eldorado dos Carajás, cuja repercussão foi de caráter internacional, está entre um dos acontecimentos que mais envergonham os defensores dos direitos humanos no Brasil, tendo em vista as violações dos direitos dos trabalhadores e a impunidade que paira sobre o acontecimento, já que passados 16 anos do massacre ninguém foi preso. Até hoje, os dois comandantes da polícia militar condenados há 220 anos de prisão estão soltos.
Todos os dias durante o acampamento, que irá até o dia 17 desse mês, às 17h os jovens fazem o fechamento da rodovia (BR-155) por 21 minutos, em memória ao massacre. No último dia do acampamento, 17 de abril (Dia Internacional da Luta Camponesa), acontece um ato político na chamada ‘Curva do “S”’.
Fonte: MST

MST entrega ao governo a pauta de reivindicações do Abril Vermelho

ntegrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) entregaram nesta quarta-feira (11) a membros do primeiro escalão do governo, a pauta de reivindicações do Abril Vermelho. O Abril Vermelho é promovido todos os anos, com manifestações e ocupações de fazendas, em várias partes do país, para lembrar o Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 17 de abril de 1996, no Pará. As reivindicações dos sem-terra foram levadas aos ministros do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

De acordo com documento divulgado pelo MST, “mais de 4 milhões de famílias de trabalhadores rurais estão aguardando terras para produzir e 186 mil famílias estão acampadas, vivendo em condições precárias, em barracas de lona, na luta pela reforma agrária”. Segundo o movimento, o processo de criação de assentamentos no país está parado.

Além de terra, o MST exige a abertura de novas linhas de crédito rural “para que camponeses e agricultores familiares produzam, organizados em cooperativas e com técnicas agroecológicas”. E em relação à educação, o movimento alerta que, nos últimos dez anos, foram fechadas mais de 36 mil escolas no meio rural. Segundo eles, a educação dos jovens do campo é necessária para evitar a migração para áreas urbanas.

Em nota, o MDA informou que ainda vai analisar as reivindicações. Segundo a assessoria do MDA, o encontro do ministro Vargas com os líderes do MST transcorreu em clima de “tranqui

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