segunda-feira, 16 de abril de 2012

FALTA POLITICAS PUBLICAS PARA RESPALDAR A DECISÃO

ma decisão importante tem de ser precedida por outras mais salutares ainda. É o caso da questão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na semana passada, decidiu por autorizar a interrupção da gravidez em caso de fetos anencéfalos.
Fato é: qual respaldo essas mulheres grávidas de anencéfalos possuem para buscar pelo aborto? De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em todo o país, existem 65 hospitais credenciados para realizar o procedimento. Outros 30 serão estruturados, conforme previsão do Ministério da Saúde.
Entretanto, alguns estados sequer possuem hospitais a serem indicados para o procedimento.  que ainda não dispõem de uma normativa quanto o assunto é aborto de anencéfalos.
, eles aguardam nota técnica do Ministério da Saúde para, só então, traçar diretrizes para a realização do procedimento. Quer dizer, tem-se a decisão, mas não se tem estrutura necessária.
Alguém pensou, ainda, que essas mulheres – necessariamente – precisão de apoio psicológico? Muitas, sem sombra de dúvidas, não suportarão o fato de terem interrompido uma gestação, mesmo sabendo que teriam seus pequenos nos braços por somente algumas horas.
Pode não ser atribuição do Supremo Tribunal Federal (STF), mas o órgão – já que anuiu a prática – deve estar atento para que se garanta o direito dessas gestantes que optarão pela interrupção da gravidez. Enfim, elas não podem ser tratadas como se num ‘abatedouro’ estivessem.

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