quinta-feira, 12 de abril de 2012

Aneel aprova estudo de viabilidade técnica e econômica da hidrelétrica Marabá

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os estudos de viabilidade técnica e econômica da hidrelétrica Marabá, de 2.160 megawatts (MW), que será construída nos Estados do Pará e Maranhão, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.
O estudo de viabilidade foi apresentado pela Eletronorte, subsidiária da Eletrobras e pela Camargo Corrêa.
A usina está prevista no Plano Decenal de Expansão da Energia 2011-2020 (PDE) para entrar em operação em novembro de 2019.
Como hidrelétricas são negociadas nos leilões de energia nova A-5 (com prazo de cinco anos), a usina deve ser ofertada entre os anos de 2014 e 2015 -nesse caso, considerando a entrada em operação no início de 2020.
O licenciamento da usina está a cargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A usina recebeu aprovação do termo de referência -uma das etapas do processo de licenciamento ambiental- em meados de março passado. A elaboração do estudo ambiental também está a cargo da Eletronorte.
Fonte: Fábio Couto – Reuters

Sespa e URE têm novos diretores nesta região


A 4ª URE (Unidade Regional de Educação), com sede em Marabá, já tem nova diretora. Com a saída do professor Pedro Souza, indicado pelo deputado estadual João Salame (PPS), para concorrer às eleições de outubro próximo, quem assume o órgão responsável por 17 municípios desta região é a professora Heide Castro, servidora de carreira da Seduc.
Também na esfera estadual, o 11º Centro Regional de Saúde da Sespa, em Marabá, responsável por 22 municípios, passa a ser coordenado por Valmir Moura, que substitui Pedro Correa Lima, que pediu exoneração do cargo para concorrer às eleições deste ano. Valmir é uma indicação do deputado estadual Sebastião Miranda, e já atuava na Sespa como diretor de Divisão, Controle e Avaliação do 11º CRS.
O diretor da Agência do Detran em Marabá, Ivan Simões, também indicado por Tião Miranda, deixou o cargo no dia 4 deste mês, também para concorrer a uma vaga na Câmara Municipal de Marabá. Todavia, até ontem, segunda-feira, ainda não havia sido definido o nome do novo diretor.

Marabá:camâra fecha os olhos para caos na saude


Por Ulisses Pompeu –
Por duas vezes neste governo, a Câmara Municipal se negou a abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar exclusivamente os problemas graves da saúde do município. Das cinco assinaturas necessárias para instalar a comissão, apenas quatro vereadores colocaram o nome no documento. Como das outras vezes, os demais reconhecem a situação crônica da saúde, mas acham que uma CPI não vai resolver o problema.
A CPI foi proposta em Requerimento na última semana pela vereadora Vanda Américo Gomes (PSD) e foi imediatamente assinada pelos colegas Júlia Rosa (PDT), Edivaldo Santos (PPS) e Antônia Carvalho (PT). Havia expectativa de que outros dois vereadores, Gerson do Badeco (PHS) e Ronaldo Alves Araújo (PP) assinassem o documento, mas mesmo depois de uma semana de prazo, nenhum deles assinou a CPI da Saúde.
“Isso mostra que a maioria dos vereadores está comprometida com este governo. Eles estão fechando os olhos para o caos nos dois hospitais municipais, a crise no Samu, a falta de medicamentos nos centros de saúde. É lamentável que a Câmara esteja sendo omissa em seu papel de investigar”, desabafa Vanda.
O líder do governo na Câmara, vereador Alécio Stringari, considera que a abertura da CPI é um ato político para tentar desestabilizar o governo do prefeito Maurino Magalhães. Ele reconhece a gravidade em vários setores da saúde, mas avalia que é possível solucionar todos os problemas “sem um espetáculo midiático através de uma CPI”.
Depois que o Requerimento da CPI foi apresentado, vários interlocutores do governo do prefeito Maurino Magalhães começaram a aparecer na Câmara para negociar com alguns vereadores para que assinassem o documento, prometendo que o governo sanaria os problemas existentes. Com isso, alguns dos vereadores, entre eles Ismaelka Queiroz, resolveram procrastinar a decisão de assinar a abertura da CPI da Saúde.
Em 2009, na primeira tentativa de instalar uma CPI da Saúde, quando o vice-prefeito de Marabá e então secretário de saúde, Nagilson Amoury foi preso pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de um esquema de fraudes em licitação para medicamentos e produtos hospitalares, ainda assim a Câmara não abriu uma CPI para investigar o caso.

Luciano foi internado no Hospital do Coração de Londrina, no Paraná, nesta quarta-feira, dia 11. O cantor está na cidade para participar da ExpoLondrina.

Segundo informações divulgadas na imprensa, ele teria tido uma diarréia.

Zezé di Camargo se pronunciou apenas no Twitter. "Por favor!!! Sem alardes!! Meu irmão só teve um probleminha no estômago e já está no hotel, pronto para o show. Zz Di camargo", escreveu.

Vale aprova o transporte no rio Tocantins


Uma nova alternativa em transportes está sendo utilizada pela Vale. A empresa acaba de finalizar uma operação piloto, usando o rio Tocantins como nova via de transporte de cargas para o sudeste paraense. Inédita por utilizar a hidrovia Tocantins-Araguaia no sentido Belém/Marabá, incluindo a transposição das eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí, a iniciativa promete novas perspectivas de logística para a região amazônica, ao diminuir em cerca de 30% o tempo e os custos do trajeto.
Rapidez, economia e preservação ambiental. “A operação piloto mostrou-se positiva em todos os aspectos. É mais simples porque a ligação do transporte é direta navio-balsa. É logisticamente mais eficiente e rápida porque substitui-se dezesseis carretas [apenas na operação piloto] por uma balsa reduzindo-se o tempo e os custos em 30%. E é ecologicamente sustentável, porque sem as carretas circulando a quantidade de dióxido de carbano lançado na atmosfera diminui sensivelmente”, resume o gerente geral de comércio exterior da Vale, Angelo Donaggio.
No modelo tradicional, as cargas chegam ao Terminal de Vila do Conde, em Barcarena, e são transferidas e distribuídas para as operações da empresa nas cidades do sudeste paraense via rodovia. Com a utilização da nova logística, o trajeto para o transporte da carga, que precisaria de 16 caminhões para levar 425 toneladas de carga do Porto de Vila de Conde até Parauapebas, caiu de 874 km para 165 km de estrada. A expectativa é de que a nova alternativa atenda, no futuro, as obras de construção da siderúrgica Aços Laminados do Pará (ALPA) que está sendo construída pela Vale, em Marabá. “O transporte pela hidrovia vai atender todas as operações da Vale no interior, mas a Alpa será a mais beneficiada uma vez que, nesse caso, o transporte será 100% hidroviário”, lembrou Donaggio.
Em virtude do Pedral de São Lourenço, a navegabilidade da hidrovia hoje limita-se a estação chuvosa, de novembro a junho. Mas com o anúncio oficial do Governo Federal de derrocada das pedras, o caminho ficará livre para operação permanente. “Agora, vamos finalizar os estudos da operação piloto, preparar os contratos para os prestadores de serviço e a partir da próxima temporada de inverno implementar a operação. A tendência é que torne-se uma operação regular, inclusive para outras empresas”, aposta o representante da Vale.

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