domingo, 7 de outubro de 2012

Derrame de santinhos marca início da eleição em Marabá

Um “dilúvio” de santinhos inundou boa parte das ruas da cidade de Marabá neste domingo, 7 de outubro. Apesar do patrulhão que os órgãos de segurança fizeram nesta madrugada, os candidatos e correligionários conseguiram espalhar santinhos em locais estratégicos, na porta de escolas e no caminho do eleitor para chegar aos locais de votação.
Um escritório de gerenciamento de crises foi instalado em frente ao Cartório Eleitoral de Marabá, com representantes da Polícia Militar, Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal e dos juízes eleitorais Eduardo Antônio Teixeira e Danielle Karen da Silveira Araújo. Eles monitoram as forças que estão nas ruas, recebem denúncias e dali mesmo enviam força policial ao local.
De acordo com o coronel Edson da Costa Bentes, comandante do CPR II, da Polícia Militar, as principais denúncias que chegaram ao escritório de gerenciamento de crises nesta manhã dizem respeito a boca de urna, mas os policiais que estão atuando na área são acionados, verificam o fato e dispersam as pessoas. “Só faremos prisão em caso escancarado”, observou.
Segundo o chefe do Cartório Eleitoral da 100ª ZE, Glenio de Souza, logo no início da manhã, duas urnas apresentaram problemas, sendo uma com relógio interno alterado e outra com uma tecla que estava travada, mas os problemas de ambas foram corrigidos e a eleição aconteceu normalmente.
Vários eleitores e mesários ligaram para o Cartório Eleitoral de Marabá, mas a maioria para tirar dúvidas. Alguns eleitores foram pessoalmente ao cartório para apanhar formulário de justificativa, uma vez que estão fora de seus domicílios eleitorais.

Candidato a reeleição, prefeito de Nova Ipixuna é preso em boca de urna

Sebastião Damascena Santos, o Tião Damascena (PTB) atual prefeito e candidato à reeleição em Nova Ipixuna, foi preso na manhã deste domingo, por volta de 9 horas, acusado de fazer boca de urna na escola Maria Irani, no centro da cidade.
A denúncia foi feita pelas coligações dos candidatos Maria das Graças Medeiros (PT) e Everton Freitas (PR) e a prisão foi feita pelo juiz eleitoral Cristiano Magalhães. O candidato ficou detido em uma sala da mesma escola, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) em depoimento e no final desta manhã foi liberado.
Todavia, o fato mais grave ainda está em apuração. Segundo a promotora Alexssandra Mardegan, um eleitor que acabara de receber um santinho de Damascena, disse que o candidato teria prometido vantagem financeira caso votasse nele.

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