sexta-feira, 4 de maio de 2012
SINDICATO DOS TRABALHADORES DECLARA FIM DA GREVE EM BELO MONTE
O anúncio não implica em retorno imediato dos trabalhadores, já que ainda há setores insatisfeitos.
O Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada) anunciou na noite de quinta-feira (03) o fim da greve na obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira.
De acordo com o sindicato, o recuo ocorreu porque o CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte) pediu a execução da multa diária de R$ 200 mil fixada pela Justiça do Trabalho ao Sintrapav em razão do descumprimento de decisão que ordenara a retomada das atividades. Procurado, o consórcio não confirmou o pedido de execução da multa.
Os operários estavam em greve desde o último dia 23. A paralisação foi declarada ilegal no dia 25. A multa acumulada ao sindicato já supera R$ 1 milhão.
O anúncio não implica em retorno imediato dos trabalhadores, já que ainda há setores insatisfeitos. "Fizemos a convocação dos trabalhadores e cumprimos nossa parte, mas agora não depende de nós se realmente irão comparecer ao trabalho", afirmou o vice-presidente do Sintrapav, Roginel Gobbo.
Os operários querem aumento de R$ 95 para R$ 300 no vale-alimentação e redução de seis meses para três meses no intervalo entre folgas para visitas às famílias.
Nova reunião entre sindicato e consórcio está prevista para hoje na Justiça do Trabalho.
O Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada) anunciou na noite de quinta-feira (03) o fim da greve na obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira.
De acordo com o sindicato, o recuo ocorreu porque o CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte) pediu a execução da multa diária de R$ 200 mil fixada pela Justiça do Trabalho ao Sintrapav em razão do descumprimento de decisão que ordenara a retomada das atividades. Procurado, o consórcio não confirmou o pedido de execução da multa.
Os operários estavam em greve desde o último dia 23. A paralisação foi declarada ilegal no dia 25. A multa acumulada ao sindicato já supera R$ 1 milhão.
O anúncio não implica em retorno imediato dos trabalhadores, já que ainda há setores insatisfeitos. "Fizemos a convocação dos trabalhadores e cumprimos nossa parte, mas agora não depende de nós se realmente irão comparecer ao trabalho", afirmou o vice-presidente do Sintrapav, Roginel Gobbo.
Os operários querem aumento de R$ 95 para R$ 300 no vale-alimentação e redução de seis meses para três meses no intervalo entre folgas para visitas às famílias.
Nova reunião entre sindicato e consórcio está prevista para hoje na Justiça do Trabalho.
ELEIÇÃO VAI CRIAR 1 MILHÃO DE EMPREGOS NO BRASIL
Milhares
de vagas devem ser abertas em todo o país. Para ocupá-las só é preciso
disposição para ganhar as ruas e gastar sola de sapato. Dois ou três
meses de trabalho e salários variando do mínimo de R$ 622 a cerca de R$ 1
mil. As vagas são temporárias. A expectativa não é um planejamento para
as contratações de Natal, mas para o período de julho a outubro, quando
os políticos vão contratar um batalhão de cabos eleitorais para correr
atrás do seu voto.
Foi-se o tempo em que amigos, parentes e aliados políticos eram o suficiente para ajudar na campanha. A profissionalização está cada vez maior. O trabalho vai desde servir cafezinho nos comitês, distribuir panfletos, balançar bandeiras em pontos estratégicos, pintar muros ou colocar placas e cavaletes com a imagem e o número do candidato.
Pelos cálculos do cientista político Gaudêncio Torquato, 15 setores da economia, como o têxtil, publicitário, serviços, automobilístico, fonográfico e marketing, devem ser movimentados. Estimando um total de 22 mil candidatos a prefeito e mais de 100 mil a vereadores, Torquato acredita que um contingente de 3 milhões de pessoas trabalhem, das quais 1 milhão de forma remunerada. "A campanha eleitoral gera um produto interno bruto (PIB) muito alto nas cidades médias. É um dinheiro a mais para muitos, mas quem vai vestir a camisa do candidato são familiares e amigos. Os contratados vão trabalhar de maneira utilitária", afirmou.
Foi-se o tempo em que amigos, parentes e aliados políticos eram o suficiente para ajudar na campanha. A profissionalização está cada vez maior. O trabalho vai desde servir cafezinho nos comitês, distribuir panfletos, balançar bandeiras em pontos estratégicos, pintar muros ou colocar placas e cavaletes com a imagem e o número do candidato.
Pelos cálculos do cientista político Gaudêncio Torquato, 15 setores da economia, como o têxtil, publicitário, serviços, automobilístico, fonográfico e marketing, devem ser movimentados. Estimando um total de 22 mil candidatos a prefeito e mais de 100 mil a vereadores, Torquato acredita que um contingente de 3 milhões de pessoas trabalhem, das quais 1 milhão de forma remunerada. "A campanha eleitoral gera um produto interno bruto (PIB) muito alto nas cidades médias. É um dinheiro a mais para muitos, mas quem vai vestir a camisa do candidato são familiares e amigos. Os contratados vão trabalhar de maneira utilitária", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário