Banco Central orienta depositar as cédulas em um banco até que todas sejam substituídas
O
Banco Central identificou que 30% das notas de R$ 2 e R$ 5 estão tão
danificadas que não poderiam estar em circulação. Pesquisa divulgada
nesta segunda-feira sobre a qualidade do dinheiro, a autoridade
monetária revelou ainda que 15% das notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$
100 apresentam o mesmo nível de descaracterização, como riscos, furos,
fitas adesivas, e outros problemas, e deveriam ser tiradas de
circulação.
"Este
desgaste precoce se deve geralmente ao descuido no manuseio das notas
ou até mesmo dano intencional", informou o BC em nota. A orientação do
BC é que as pessoas em posse dessas notas depositem em algum banco para
viabilizar o recolhimento para destruição e troca por cédulas novas.
Durabilidade
As
cédulas de real com maior valor duram mais que o dobro do que as notas
de até R$ 20, informou o Banco Central nesta segunda-feira.
As
notas de R$ 50 e R$ 100 têm vida útil média de 37 meses, enquanto que
as notas de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 apresentam durabilidade de 14
meses, em média, mostrou pesquisa realizada pelo BC sobre qualidade das
cédulas e a taxa de entesouramento das moedas do País.
O
levantamento levou em conta todas as cédulas em circulação, ou seja,
as duas famílias do real. De acordo com o levantamento inédito, 27% das
moedas emitidas desde o lançamento do Plano Real estão fora de
circulação. "Por ano, deixam de circular 7% de moedas de 1 centavo e 3%
das moedas de R$ 1", informou o BC explicando que esse dado deve-se à
perda de moedas de baixo valor pela população e armazenamento
prolongado.
O
levantamento foi realizado entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012,
com 2.013 entrevistas dirigidas à população, ao comércio e aos
prestadores de serviços em todo País.
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