Chegou hoje ao terceiro
dia, a greve dos servidores da saúde em Marabá. Depois da paralisação
dos dois hospitais municipais, 20 centros de saúde, SAMU (Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência), nesta quinta-feira os grevistas entraram
na Secretaria Municipal de Saúde para sensibilizar os colegas a
aderirem ao movimento.
“Viemos
para cá porque aqui é o coração do setor de saúde em Marabá.
Conseguimos a adesão de dezenas de colegas, explica Raimundo Gomes
Bezerra, diretor do Sintesp (Sindicato dos Servidores da Saúde em
Marabá).
Segundo ele, o governo
municipal havia prometido recebê-los na tarde desta quinta-feira, às 15
horas, mas logo cedo foram avisados de que a reunião seria transferida
para amanhã, sexta-feira, a partir de 9 horas, no gabinete do prefeito
Maurino Magalhães.
Por conta dessa mudança,
os servidores decidiram entrar na sede da Secretaria de Saúde com
apitos, conclamando os colegas e ainda nariz de palhaço. “É uma forma de
ironizar a maneira como estamos sendo tratados por este governo”,
ressaltou.
Os grevistas
reivindicavam reajuste salarial de 14,3% mais correções de perdas de
65%, melhoria no atendimento e equipamentos básicos de trabalho, além do
atraso no pagamento do vale-alimentação. “O técnico de enfermagem no
município, atualmente, ganha R$ 646, pouco mais que o salário mínimo que
é de R$ 622”, critica Raimundo.
Por outro lado, a
proposta de reajuste do governo para os servidores, de uma forma geral, é
de 3%. A Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que a reunião
será mesmo realizada nesta sexta-feira, após a chegada do prefeito
Maurino Magalhães de Brasília.
Nenhum comentário:
Postar um comentário