terça-feira, 18 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011 Orlando Silva na berlinda Ao saber das rev­e­lações de VEJA sobre o min­istro Or­lando Silva, do Es­porte, a pres­i­dente Dilma Rousseff tele­fonou para o sub­or­di­nado. A con­versa se deu ainda na noite de sexta-feira. A petista co­brou ex­pli­cações de Silva, que adotou a es­tratégia de desqual­i­ficar os de­nun­ciantes. Dilma per­guntou se o min­istro está se­guro de que não par­ticipou de nen­huma ir­reg­u­lar­i­dade. Ouviu uma re­s­posta pos­i­tiva. Em vez de afastar o co­mu­nista do cargo, a co­man­dante de­cidiu ter cautela: "A ver­dade se impõe", teria dito a pres­i­dente. O pro­ced­i­mento é pare­cido com o ado­tado antes da queda de outros quatro min­istros neste ano. Mas, numa com­paração fria, Or­lando Silva está mais para Pedro No­vais do que para An­tonio Palocci: a indi­cação dele ao cargo não saiu da própria pres­i­dente. O in­te­grante do PC do B, nomeado ainda no gov­erno Lula, ficou no cargo por inércia, quando poucos apos­tavam em sua per­manência. Além disso, pesa o des­gaste que o min­istro tem sofrido nos úl­timos meses, com as falhas na or­ga­ni­zação da Copa do Mundo de 2014. Por isso, há quem aposte que o cargo fi­cará vago nos próx­imos dias: "Uma cabeça deve rolar nesta se­mana", aposta o líder tu­cano no Se­nado, Al­varo Dias (PR) . Min. Orlando Silva / Foto: Vanessa Carvalho -AE

A edição de VEJA que chegou às bancas neste sábado mostra como João Dias Fer­reira, poli­cial e mil­i­tante do PC do B em Brasília, acusa Or­lando Silva de co­or­denar um esquema mil­ionário de desvios em con­vênios com Or­ga­ni­za­ções não-gov­er­na­men­tais (ONGs). Para re­ceber o valor a que tinham di­reito, as en­ti­dades pre­cisavam pagar 20% do valor em questão a in­te­grantes da pasta
Ao saber das rev­e­lações de VEJA sobre o min­istro Or­lando Silva, do Es­porte, a pres­i­dente Dilma Rousseff tele­fonou para o sub­or­di­nado. A con­versa se deu ainda na noite de sexta-feira. A petista co­brou ex­pli­cações de Silva, que adotou a es­tratégia de desqual­i­ficar os de­nun­ciantes. Dilma per­guntou se o min­istro está se­guro de que não par­ticipou de nen­huma ir­reg­u­lar­i­dade. Ouviu uma re­s­posta pos­i­tiva. Em vez de afastar o co­mu­nista do cargo, a co­man­dante de­cidiu ter cautela: "A ver­dade se impõe", teria dito a pres­i­dente.

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