segunda-feira, 17 de outubro de 2011

BB e privados aceitam propostas. Banco da Amazônia e Caixa rejeitam e mantêm GREVE nesta terça (18).

A proposta da Fenaban aprovada foi de um reajuste de 9% sobre todas as verbas de natureza salarial; piso de R$ 1.400; aumento da parcela fixa da PLR de R$ 1.100,00 para R$ 1.400,00 e aumento da parcela adicional da PLR de R$ 2.400 para R$ 2.800,00. A compensação dos dias parados na greve será efetuada até 15 de dezembro, seguindo a mesma regra aplicada no ano passado.
> Clique aqui para ver a íntegra da proposta da Fenaban
Já a do Banco do Brasil incluía ainda valorização do piso com reflexo no plano de carreira e PLR maior (de 9,9% a 13,1% em relação ao 1º semestre de 2010), além de alguns benefícios nas áreas sociais e de saúde.
> Clique aqui para ver a proposta complementar do BB
Empregados do Banco da Amazônia foram unânimes na decisão pela manutenção da greveGREVE continua no Banco da Amazônia e Caixa
Por outro lado, os empregados e empregadas do Banco da Amazônia e da Caixa Econômica Federal rejeitaram tanto a proposta da Fenaban, quanto as propostas específicas dos seus respectivos bancos, e darão continuidade à greve nesta terça-feira, 18 de outubro, 22º dia do movimento paredista. No Banco da Amazônia a rejeição da proposta foi por unanimidade. E na Caixa, foi por maioria.
No Banco da Amazônia os empregados querem avanços em questões fundamentais para os trabalhadores da instituição como a isenção de tarifas, maior valorização do piso, maior acesso do quadro de apoio às funções comissionadas, igualar os valores de comissões entre os supervisores de agências e supervisores da matriz, maior participação do Banco da Amazônia no custeio do Plano de Saúde da CASF, e pagamento de sobreaviso.
> Clique aqui para ver a proposta rejeitada no Banco da Amazônia
Empregados da Caixa também votaram pela manutenção da greve no ParáJá os empregados da Caixa reivindicam avanços em suas pautas específicas. Em relação à Isonomia, os bancários querem Licença Prêmio e adicional por tempo de serviço. Quanto ao Saúde Caixa, a categoria pede a efetiva reversão do superávit em melhorias do atendimento pelo plano, com a construção de unidades em cada Estado. Outro eixo de campanha que precisa de avanços é na reposição do poder de compras, que não seria contemplada com o reajuste oferecido pela Fenaban, o qual a Caixa se compromete em seguir.
> Clique aqui para ver a proposta rejeitada na Caixa
Nesse sentido, a categoria no Banco da Amazônia e a Caixa seguem fortalecendo as ações de greve nesta terça-feira (17) em busca de um acordo que contemple aos anseios da categoria.
Avaliação
A presidenta do Sindicato dos bancários do Pará, Rosalina Amorim, avalia que a greve da categoria bancária foi muito positiva pelo número de adesões em todo Estado e pela determinação da categoria na luta por emprego decente. Por outro lado, ela afirma que no Banco da Amazônia a categoria não deve esmorecer, e deve seguir fortalecendo as ações de greve em busca de um acordo que atenda às verdadeiras necessidades específicas dos empregados dessas instituições.
“A categoria bancária no Pará está de parabéns pelo engajamento e pela luta nesta Campanha Nacional. Fechamos quase 200 agências nesses 20 dias de greve em todo Estado e demos uma importante contribuição para nossa greve, que é nacional. Mas a luta continua no Banco da Amazônia e, por isso, devemos seguir com toda a garra e disposição nas ações de Campanha, pois é com mobilização e disposição para lutar que conseguiremos sair vitoriosos dessa greve em todos os bancos”, destaca Rosalina.
Fonte: Bancários PA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O QUE ACHOU DO BLOG