quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ESCOLAS MUNICIPAIS SINTEPP QUER ELEIÇÕES PARA ESCOLHA DE DIRETORES



O objetivo do sindicato é oficializar a escolha de diretores por eleições diretas mediante projeto de lei
O Sintepp - Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará, Sub-sede Marabá quer que sejam realizadas eleições para escolha de diretores das escolas públicas municipais. De acordo com Wendell Lima Bezerra, coordenador do sindicato, o objetivo do Sintepp é garantir que os servidores das escolas escolham os diretores levando em consideração critérios importantes como experiência, conhecimento e condição técnica para poder atuar como diretor.
“O Sintepp tem consciência de que o assunto foi bastante discutido e não abre mão dele. Tivemos o cuidado de colocar uma pauta história na categoria que é o direito de escolher os seus diretores”, esclareceu o sindicalista.
Para Wendell Bezerra, o objetivo do sindicato é ir mais além e promover um projeto de lei a ser votado na câmara para oficializar permanentemente a escolha de diretores escolares do município em forma de eleições. “Entende-se que o ano letivo inicia-se no dia 4/2 então o município teria um prazo suficiente para resolver esse problema. O Sindicato tem conhecimento técnico pra fazer isso para apoiar nesse momento, construir um projeto de lei para garantir a eleição”, falou.
Ainda de acordo com o coordenador do Sintepp, se o gestor municipal achar que o projeto de lei seja discutido antes de apresentá-lo será feito. Mas salienta que independente do projeto de lei, o sindicato quer discutir com o prefeito um decreto, assinado por eles que daria plenos poderes para que os servidores da escola façam a eleição desse diretor “em uma eleição simples sem burocracia”, declara.
ZONA RURAL
Para o sindicalista, até a realização de um novo concurso público, a sugestão para a realização das aulas e demais serviços seria um suplemento das atividades dos servidores e professores que já atuam naquela região. Segundo ele, “compreende-se que a folha da educação era inchada, havia gente demais trabalhando na secretaria (de educação). Até realização de concurso público, suplementar o efetivo na zona rural” seria solução temporária para não deixar as crianças da zona rural sem aulas.

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