Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Departamento
de Vigilância em Saúde (DVS), concluiu o Levantamento do Índice Rápido do Aedes
Aegypty (LIRA) em Marabá. O mapeamento da cidade aponta cinco áreas de alto
risco e seis de médio risco para dengue neste começo de ano. A maioria das
localidades apresenta baixo risco para a doença. O Lira tem como objetivo
detectar os locais que necessitam de ações imediatas de combate ao mosquito,
evitando que a população contraia dengue.
Segundo metodologia do Ministério da Saúde, é considerado de
alto risco aquele bairro ou quarteirão que apresenta índice de infestação a
partir de 3% dos imóveis. Nesta situação estão São Félix Pioneiro, Folhas 10,
16 e 35 e Morada Nova. Médio risco, quando o índice registra ocorrência entre
1% e 2,99%, estão São Félix I, II e III, Km 7, bairros Laranjeiras e Belo
Horizonte.
Este ano, de acordo com informações da Vigilância
Epidemiológica, foram notificados somente quatro casos de dengue em Marabá.
Todos ainda sem confirmação. A baixa ocorrência da doença pode estar
relacionada ao retardamento do período de chuvas. Os mutirões de limpeza
realizados agora pela prefeitura, retirando das ruas a enorme quantidade de
detrito acumulada pela coleta deficiente de lixo realizada na gestão passada,
também estão ajudando a reduzir a proliferação do mosquito, porque retira
objetos que podem servir de criatório ao mosquito.
A população também tem papel fundamental no controle da
doença, já que boa parte dos focos de mosquitos concentra-se nas residências. A
orientação é manter sempre os quintais limpos, colocar garrafas ou objetos que
possam acumular água, virados de boca para baixo, e ter cuidado com vasos de
plantas e reservatórios de água. Ou seja, esses recipientes devem ser limpos
periodicamente.
Segundo Crissiana de Almeida Duarte, diretora do DVS, hoje
(23) duas equipes de agentes de endemias já executam profilaxia da dengue. Uma
no bairro Belo Horizonte, núcleo Cidade Nova; e outra nas Folhas 31 e 32, Nova
Marabá. O trabalho iniciou por esses bairros a pedido dos moradores, mas que se
estenderá a toda à cidade, especialmente naqueles locais de maior infestação do
mosquito Aedes.
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