As 40 voluntárias que abastecem o Banco de Leite Humano do Hospital Materno Infantil (HMI) às vezes é insuficiente para alimentar os recém-nascidos cujas mães não podem amamentá-los. Por isso, na Semana Mundial do Aleitamento Materno, que transcorre no início de agosto, será realizada campanha por mais doadoras e captação de frascos para coleta e armazenamento desse precioso alimento, indispensável aos bebês internados na UCI – Unidade de Cuidados Intermediários – daquela casa de saúde.
Segundo Lívia Oliveira, coordenadora do Banco de Leite Humano, a campanha é uma exigência anual do Ministério da Saúde, acontecerá em Marabá no sábado, 04 de agosto, das 8h às 17h, no Ginásio Poliesportivo Renato Veloso, localizado na Folha 16. Denominada de “1º Mutirão Amigo do Peito”, as ações contemplam vasta programação como esporte (Voleibol e Futsal), corte de cabelo, aferição de pressão arterial e oficina de brincadeiras para crianças.
A coordenadora Lívia acredita que o momento também servirá para difundir o Banco de Leite Humano, considerando que muita gente ainda desconhece esse serviço do HMI, essencial para à vida de bebês prematuros ou que nascem com a saúde comprometida, precisando de internação.
Na manhã da última sexta-feira, 27 de julho, apenas duas crianças estavam na UCI daquele hospital, mas a maioria do tempo os nove leitos existentes estão 100% ocupados. No período entre janeiro e abril, relata Lívia, foram pasteurizados e consumidos 74 litros de leite humano por essas crianças. “Isso é o dobro de todo o leite pasteurizado no decorrer de 2011”.
O leite, coletado semanalmente nas casas das doadoras, passa por rigoroso controle de qualidade laboratorial, depois é pasteurizado e congelado. As mães que se propõem a esse voluntariado também são submetidas a exames no CTA, Centro de Testagem e Aconselhamento, que analisa doenças como hepatites, HIV e sífilis.
Ainda de acordo com Lívia, as mães não doam o leite de seus bebês, mas o excedente. “Quanto mais uma mulher tira leite, mais ela produz”. Além disso, doar essa “sobra” de leite, que muitas vezes incomoda as lactantes, especialmente à noite, é um grande ato de amor ao próximo.
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