quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Rap contra reajuste dos deputados vira caso de justiça

UÇA! Músico Tonho Crocco foi enquadrado nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal; pena é de um mês a dois anos de prisão.
O aumento de 73% nos salários dos deputados da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul virou tema para o rap Gangue da Matriz, do cantor Tonho Crocco (foto), fundador da banda Ultramen, e virou alvo de uma ação do Ministério Público por crime contra a honra.
O músico gaúcho disponibilizou um vídeo no seu site em dezembro de 2010, onde cita o nome dos 36 parlamentares que votaram a favor do reajuste de R$ 11.564,76 para R$ 20.042,34. Revoltado, lançou um “manifesto contra a censura e pela liberdade de expressão” em seu blog. ”Meu verdadeiro temor é que se abra um precedente coibindo as manifestações políticas; principalmente aquelas que usam de vias pacíficas e da arte como forma de expressão”, afirma.
Se dizendo “a favor da liberdade de expressão”, o deputado Giovani Cherini (PDT) publicou em sua pagina do Twitter que não ingressou com a ação contra Tonho Crocco e como presidente da Assembléia, ofereceu ao MP representação para que, havendo ilicitude, tomasse providências.

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