Com a música “Ventania”, Clauber Martins foi o grande campeão do XVI Festival da Canção em Marabá (Fecam), que foi encerrado no domingo, 31, no palco montado na Maneschy, na orla do rio Tocantins. Ao lado da segunda colocada, a cantora Nilva Burjack (Canto do Barqueiro), o compositor e intérprete repetiu a dobradinha marabaense campeã na última edição do festival, em 2009. A programação teve ainda shows de Fafá de Belém e Oswaldo Montenegro, que fez o encerramento do evento.
Além da primeira colocação geral do Fecam, Clauber Martins faturou os prêmios de Melhor Letra, Melhor Música por Aclamação e Melhor Música Marabaense. Apesar de ter nascido em Grajaú (MA), o artista afirma ser marabaense de coração e em todos os festivais que participa carrega a bandeira do município que lhe acolheu há quase dez anos. Ele possui 25 anos de carreira e já lançou quatro álbuns.
Após faturar quase R$ 20 mil em premiações no Fecam, Clauber já se prepara para participar do 41º Festival Nacional da Canção, que está acontecendoem Minas Gerais.
“Estou com duas músicas inscritas no festival, inclusive ‘Ventania’, que defendo no próximo dia 19, em Formiga. No dia 20 será a vez de subir ao palco com a canção ‘Shayko Pyaway’, na eliminatória em Boa Esperança ”, explica. Leia mais...
“Ventania” nasceu há um ano e foi criada especialmente para o Fecam. “Gosto muito de pescar e, após muitas andanças pelos rios, tive a inspiração para fazer essa canção. Com o tema ‘veja como é bonito a ventania penteando os cabelos da floresta’, a música faz uma alerta e um convite para que as pessoas conservem a natureza e vejam a sua beleza e importância”, destaca.Após faturar quase R$ 20 mil em premiações no Fecam, Clauber já se prepara para participar do 41º Festival Nacional da Canção, que está acontecendo
“Estou
Em 2009, o cantor também conquistou o Fecam, com a canção “Roda D’água”. Mas agora o prêmio teve um sabor especial, com a premiação Melhor Música por Aclamação. “É a concretização do abraço dos marabaenses, que me acolheram muito bem”.
GRANDE FINAL
Após dois dias de eliminatórias, realizadas na sexta-feira, 29, e sábado, 30, apenas doze das 24 músicas selecionadas se classificaram para a grande final de domingo. Acompanhados por uma banda base regida pelo maestro Tynnoko Costa, subiram ao palco Geórgia Santos (Diz), Nilva Burjack (Canto do Barqueiro), Clauber Martins (Ventania), Sérgio Leite (Cego Pela Própria Luz), Pedrinho Calado (Jesus Cristinho de Marambiré), Steffany Laura (Mundo Precisando de Amor), Ivan Cardoso (Coração de Poeta), Jota Pê (Luzia), Olivar Barreto (Um e Outro), Alba Maria (Diário Sem Final) e Gil Valente (Motim do Amor).
Mesmo não sendo maioria, os marabaenses mais uma vez roubaram a cena e encantaram o corpo de jurados formado por profissionais da área da música que atuam
A canção “Canto do Barqueiro” rendeu pela segunda edição consecutiva a segunda colocação (R$ 8 mil) a Nilva Burjack, que também faturou o título de Melhor Intérprete Marabaense (R$ 1 mil).
“Um e Outro”, de Emerson José Roberto Coelho, interpretada por Olivar Barreto, ficou com a terceira colocação (R$ 4 mil), e “Jardim de Miró”, de Floriano Santos, ganhou a quarta colocação (R$ 2 mil). O prêmio de Melhor Arranjo (R$ 1.499) foi para Sérgio Leite, com a canção “Cegos pela própria luz”, enquanto o Melhor Intérprete (R$ 1.499) foi Jota Pê, que cantou “Luzia”, de Geovane Belo.
O Fecam é realizado pela Prefeitura de Marabá, por meio da Secretaria de Cultura de Marabá (Secult), com apoio da Unimed Sul do Pará, Vale e Grupo Zucatelli. Na avaliação da organização, o festival conseguiu cumprir o seu planejamento. “Pela primeira vez realizamos o festival em praça pública, garantindo a acessibilidade à cultura. A qualidade dos candidatos também foi fundamental para o sucesso do Fecam”, finalizou Melquíades Justiniano, secretário de Cultura.
CURIOSIDADES
A edição 2011 do Fecam apresentou algumas curiosidades, entre elas a presença de uma menina de apenas doze anos cantando na grande final. Trata-se de Steffany Laura, que encantou o público com a canção “Mundo Precisando de Amor”, de Shirley Viviane Nato. A representante de São Miguel do Guamá é a mais jovem participante na história do festival.
Outro fato que marcou o festival foi a desclassificação de Alfredo Reis. Ele havia liderado a sua classificatória com a música “Quando o Verso Versa”, garantindo vaga na final, mas acabou sendo eliminado do concurso após confirmação de que a sua canção já havia sido apresentada em outro festival, descumprindo a exigência de ineditismo. (Diário do Pará)
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