Não está fácil a vida da Vale. Na
quinta-feira, a empresa não depositou os 55 milhões de reais de uma
recém-instituída taxa de mineração do governo do Pará.
Como não concorda com o tributo, não
tirou o dinheiro do cofre. Foi a única mineradora que se negou a pagar.
Preferiu a briga na Justiça.
Ao saber da
inadimplência , porém, o governador Simão Jatene mandou preparar um
projeto de lei revogando diversos benefícios da Vale, que desoneram
fortemente suas exportações.
Clóvis Torres,
consultor-geral da Vale, entrou em contato para acrescentar que a Vale
entrou com uma ação no Pará, pois a bauxita foi reduzida para 0,5 UFP
(unidade fiscal do Pará) e o governo local quer cobrar cobrar 3 UFPs da
Vale.
No total, seriam 800
milhões de reais, mais do que o orçamento de todo o Departamento
Nacional de Produção Mineral (DNPM). A Vale, de acordo com Torres, crê
que a Justiça reconhecerá o caráter arrecadatório da taxa, “que é
inconstitucional, em virtude da discrepância entre o serviço a ser
prestado para fiscalizar o setor e o valor cobrado”
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