sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vale troca papel comum por ecológico


Com a mudança, que está acontecendo em todas as unidades da empresa no Brasil, a Vale vai economizar 12% e ainda poupará mais de 8 mil árvores por ano
A Vale está substituindo o papel comum A4, usado em impressoras e copiadoras, por papel ecológico. A iniciativa, que está sendo implantada em todas as unidades operacionais no Brasil, faz parte dos esforços da mineradora em tornar seus processos mais sustentáveis, além de adotar no dia a dia práticas de consumo Os novos papeis que chegam para a Vale são feitos a partir da celulose extraída do bagaço de cana-de-açúcar, usada na indústria sucro-alcooleira, que permite que a produção seja feita de forma sustentável e com grande redução de rejeitos despejados na natureza. Além disso, o uso do papel é economicamente viável, permitindo à empresa uma redução de custos em 12% em relação ao papel No processo de negociação com o fornecedor, a área de suprimentos da Vale enviou amostras do papel reciclado para unidades da empresa no Brasil, escolhidas aleatoriamente, para testar a eficiência do produto. O material foi aprovado sem restrições, pois, além de ter a mesma cor do papel convencional, apresenta qualidade semelhante no processo de fixação da tinta. "Nesta crescente preocupação em relação às questões socioambientais, é muito importante encontrar parceiros que têm práticas sustentáveis consistentes e estão alinhadas às ações já desenvolvidas pela Vale no tema sustentabilidade", explica Charles Mendanha, analista do departamento de Suprimentos da Atualmente, a Vale consome cerca de 34 toneladas de papel A4 por ano e, com a escolha sustentável, poupará mais de 8 mil árvores. Cabe ressaltar que o uso da cana-de-açúcar para produzir o insumo do papel, o bagaço de cana, é renovável em um curto período de tempo. Para se ter uma ideia, enquanto o eucalipto leva cerca de 7 anos para se desenvolver, a cana-de-açúcar cresce em apenas um 
Sobre o papel que chega às impressoras da Vale
O papel fabricado a partir da fibra da cana-de-açúcar, que está sendo usado pela Vale, está catalogado internacionalmente como "Amigo da Natureza". O processo de colheita da cana-de-açúcar é mecanizado e, portanto, elimina os riscos do uso de mão de obra infantil e de queimadas. Além disso, as usinas que fornecem o bagaço usam gás natural em suas unidades, pois é mais limpo, evitando que o bagaço seja usado para gerar energia já que gera resíduo e é mais poluente. A posição da fábrica também é estratégica, pois está localizada no entorno da produção de cana-de-açúcar, reduzindo o consumo de combustível dos veículos que fazem o transporte do bagaço até a fábrica.
 

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