A juíza Eline Salgado Vieira, da comarca de Curionópolis, afastou o
presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada
(Coomigasp), Gessé Simão de Melo, e outros diretores, segundo denúncia
do Ministério Público do Estado (MPE), acusados de desvios de R$ 19
milhões da entidade. Os envolvidos têm dez dias para apresentar defesa e
eventuais recursos para retornar à Coomigasp. Além de Gessé Simão,
foram afastados Antonia Oliveira, Antonio Filho, Francisco Filho, Osmano
de Souza e Tânia Balhos, acusados de lavagem de dinheiro, apropriação
indébita e formação de quadrilha.
Segundo o MPE, os recursos eram desviados da pessoa jurídica da
entidade para as contas pessoais dos acusados. Para pesquisar ouro,
paládio e prata em Serra Pelada, a Coomigasp fundou a sociedade anônima
Companhia de Desenvolvimento Mineral Serra Pelada (SPCDM) e recebeu da
empresa Colossus, responsável por viabilizar a exploração, R$
173.738.801,06. Em seguida, o dinheiro foi desviado para a atual e a
diretoria anterior da cooperativa. O Diário tentou terça-feira (5) à
noite falar com Gessé Simão e advogados da Coomigasp, mas todos os
telefones estavam na caixa postal.
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