Mulheres: caminhos promissores
O universo feminino e suas conquistas. Em outubro de 2011, o mundo ficou mais jubiloso com a entrega do Prêmio Nobel da Paz a três mulheres. O tão almejado prêmio foi concedido pelo fato de elas terem contribuído para o bem comum, permeando com seus feitos a dignidade humana em cada uma de suas obras. O presidente do Comitê do Nobel, Thorbjöern Jagland, ao anunciar as três vencedoras foi categórico: “Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo a menos que as mulheres alcancem as mesmas oportunidades que os homens para influenciar o desenvolvimento em todos os níveis da sociedade”. E completou: “Como reconhecimento de suas lutas não violentas pela segurança das mulheres e pelos direitos das mulheres de participar do trabalho de construção da paz”.
As três mulheres agraciadas com o Prêmio Nobel da Paz (2011) foram a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a ativista dos direitos humanos Leymah Gbowee, ambas liberianas, e a jornalista e ativista pelos direitos das mulheres Tawakkul Karman, do Iêmen. As duas liberianas com os louros de suas conquistas por se mobilizarem contra a guerra civil que assola aquele país. E a iemenita Tawakkul Karman na sua luta pela democracia liderando, no seu país, a chamada Primavera Árabe, movimento que ocorre desde dezembro de 2010, nos países árabes, sobretudo por mais liberdade – um direito imprescindível de toda sociedade.
Esses significativos acontecimentos fazem florescer novos horizontes para milhares de mulheres em todo o mundo. Futuras Ellen, Leymah e Tawakkul que desencadearão novas propostas de prosperidade nas mais diversas áreas, em seus respectivos países. Nem todas alcançarão o topo da pirâmide dos grandes feitos, mas certamente farão parte das grandes transformações por um mundo melhor. É a mulher promovendo uma mudança quantitativa e qualificativa nas representações de todos os parlamentos, com a ousadia de projetos inovadores e muita credibilidade. Mulheres revolucionárias no campo político, educacional, social e cientifico. E que tenhamos mais mulheres à frente das grandes corporações e instituições, como é o caso da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que se tornou (6/3/12) a primeira presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E a presidente brasileira Dilma Rousseff como a 11ª mulher na América Latina a ocupar posto tão relevante e a primeira-ministra australiana Julia Gillard são outros exemplos de conquistas memoráveis. Os expressivos e necessários avanços da mulher no campo profissional precisam ser vislumbrados com as mesmas oportunidades dos homens, em todas as áreas e níveis.
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