Além
de enfrentar uma greve geral dos servidores da Prefeitura de Marabá,
iniciada na terça-feira (11), o prefeito Maurino Magalhães (PR) tem
outro problema pela frente: ontem, o sindicalista Francisco Pereira
Neto, diretor financeiro do Sintepp, ingressou com um pedido de cassação
do prefeito.
Mas isso não é tudo: o presidente do
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Marabá (Servimmar), José
Edmilson Oliveira, já afirmou que vai fazer o mesmo na próxima
terça-feira (18).
A maior queixa dos trabalhadores da
prefeitura e que motivou a greve durante assembleia geral, que lotou o
plenário da Câmara de Vereadores, na terça-feira, é o atraso no
pagamento do vale-alimentação, que já está quatro meses atrasado.
Por meio de requerimento, o Ministério
Público Estadual solicitou que o prefeito Maurino Magalhães dê
explicações sobre os atrasos no pagamento do vale-alimentação dos
servidores municipais até a próxima sexta-feira (14).
Ontem, pela manhã, os servidores da
prefeitura fizeram um protesto em frente ao Centro Administrativo da
Prefeitura e hoje está programada uma panfletagem no centro da cidade.
Amanhã, a panfletagem será na Cidade Nova.
SAÚDE
Para agravar ainda mais a
administração pública, os médicos que atuam no Hospital Municipal de
Marabá (HMM) e Hospital Materno Infantil (HMI) entraram em greve. Só
estão sendo feitos atendimentos de emergência.
Segundo os médicos, a greve foi
deflagrada não por questões salariais, mas por falta de condições de
trabalho, já que faltam medicamentos e insumos nos dois principais
hospitais públicos da cidade.
Na manhã de ontem, o Ministério
Público mediou mais uma reunião entre médicos e prefeitura, mas os
profissionais de saúde não ficaram satisfeitos com a proposta da
administração municipal. “Novamente, a prefeitura veio com as mãos
abanando”, declarou o médico Marcos Jeová.
(
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