terça-feira, 6 de março de 2012

Decreto tenta barrar a saída de pescado da cidade

Terça-Feira, 06/03/2012, 02:34:52 - Atualizado em 06/03/2012, 02:34:52
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Faltando um mês para a chegada da Semana Santa, aumenta a preocupação com a garantia do peixe na mesa do paraense. Com o crescimento da procura nesse período é comum o aumento nos preços e a dificuldade de acesso à compra de algumas espécies, em virtude de exportações e saídas clandestinas. Para assegurar o abastecimento no Estado, a Secretaria de Pesca e Aqüicultura do Pará (Sepaq) promove hoje, a partir das 9 horas, uma reunião com os vários órgãos fiscalizadores envolvidos. O objetivo é discutir o decreto que proíbe a exportação de pescado nesse período.
“A reunião será para tratar da minuta do decreto que proíbe a saída do pescado ‘in natura’ do Estado. Só podem sair congelados. Vamos apresentar aos parceiros, uma proposta para que 20 dias antes da Semana Santa a exportação já esteja proibida”, explicou a diretora de pesca da Sepaq, Jossandra Pinheiro. O que ficar decidido na reunião será encaminhado para o gabinete do governador, para aprovação. “Acredito que no início da semana que vem o governador deva baixar o decreto”, disse Jossandra.
Embora o último levantamento do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos do Pará (Dieese/PA) tenha constatado nova alta no preço do pescado pelo quarto mês consecutivo, a diretora informou que na reunião de hoje não serão discutidos os preços a serem praticados durante os dias que antecedem o feriado. Mas antecipou que a Semana terá dois dias de Feira do Peixe Popular e do Peixe Vivo, que acontecerão nos dias 4 e 5 de abril. “No ano passado tivemos 16 pontos, a ideia é que esse número aumente para 19 apenas na região metropolitana de Belém, mas haverá pontos também em municípios do interior. Estamos em negociação com as Prefeituras”, adiantou. A feira oferece produtos com preços entre 50% e 60% mais baixos que o valor de tabela nas feiras e mercados. (Diário do Pará)

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