(Foto: Divulgação)
A cantora Rita Lee foi levada à Delegacia Plantonista de Aracaju na madrugada de hoje, após seu show de despedida, em Sergipe. Ela se apresentava no Festival de Verão do Estado na cidade de Barra dos Coqueiros, a 2 km da capital (Aracaju).
Por volta das 3h da manhã, a cantora avisou em seu Twitter sobre a ação da Polícia Militar (PM). "Polícia dando trabalho p/ mim, quer me prender, embasamento legal ñ há, ñ retiro uma palavra do q disse, o show era meu! [sic]".
Em seguida, ela reclamou da ação da Polícia Militar. "Alô twittlawyers, polícia abusiva e abusada, não sou obrigada a fazer o q me pedem: ir à delegacia agora, ou amanhã às 9. Último show e ela vai presa? Não poderia ser mais la cantante, afff [sic]".
A cantora também informou sobre sua ida à delegacia pelo microblog. "Tô indo p/ a delegacia...a polícia d Aju ñ gosta d mim mas Sergipe gosta, estou dentro do carro, eles estaaoentravv [sic]".
Por fim, na manhã de hoje, a cantora agradeceu à vereadora Heloísa Helena, de Maceió (AL), por prestar depoimento. "Sôlta graças à vereadora Heloísa Helena q estava na platéia e prestou idêntica versão <3 [sic]".
A confusão teria começado após Rita Lee ficar incomodada com a atuação dos policiais que abordavam as pessoas que fumavam maconha na plateia.
Segundo o assessor de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, Lucas Rosário, que estava presente no show, Rita Lee chamou os policiais de "cachorros" e "filhos da puta".
"Faltando cerca de 40 minutos para acabar o show, Rita Lee começou a se dirigir aos policiais", disse Lucas. "Ela dizia que o show era dela e, em um determinado momento, ela disse: 'Me dê um baseado para eu fumar aqui em cima'".
O assessor ainda contou que a polícia se aproximou do palco formando um cordão, mas que ela só foi abordada após o término do show.
Rita Lee foi enquadrada no crime de "desacato e apologia ao crime ou ao criminoso" art. 287 do Código Penal.
A redação do jornal O Estado de S. Paulo tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da cantora, mas não houve resposta. (Agência Estado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário