Ferrovias: devagar, quase parando
Uma pesquisa da Confederação Nacional do Transporte mostra que a velocidade das ferrovias de carga que era sofrível ficou ainda pior. Oito dos 13 corredores analisados perderam desempenho, três ficaram na mesma e dois tiveram aumento irrisório em 2010 – último dado disponível.
Os trens que carregam produtos como soja, milho e aço viajam em média a 25 quilômetros por hora. As principais razões da lerdeza são invasões, cruzamentos com rodovias e trechos sinuosos.
Na Austrália, as ferrovias de carga são prioridade. O governo australiano calcula um ganho de 10% a 15% na produtividade na troca de rodovia por ferrovia e investiu num corredor expresso de trens com velocidade de até 115 quilômetros por hora. Lá a média é de 61 km/h.
Estrada de ferro Carajás Operada pela Vale, a EFC possui 5 estações, 10 paradas e percorre ao todo 892 km ligando os municípios de São Luís, Santa Inês, Açailândia, Marabá e Parauapebas. Apesar dos problemas enfrentados pelo transporte de passageiros de longa distância no Brasil, este sistema transporta atualmente cerca de 1.500 usuários/dia. A ferrovia possuí raio mínimo de curva de 860m e rampa máxima de 0,4% no sentido exportação, o que permite uma velocidade máxima de 132 km/h. No sentido importação a rampa máxima é de 1%. A VMA é de 80km/h, exceto para trens de minério carregados, cuja VMA é de 65km/h
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