A bancada
federal tem exercido ações sistemáticas para ocupar espaços, para defender
junto ao governo federal várias obras necessárias à Região dentro da melhor
alternativa para a execução do Projeto da Hidrovia.
" por meio do PAC 1, para obras de
infraestrutura de transportes. A estimativa do projeto era de 520 milhões de
reais. A Hidrovia é uma obra, que além de ser facilitadora do escoamento da
produção, alavancará uma série de atividades produtivas, e é uma obra que
desperta o debate e interesse de toda sociedade local sobre a ALPA, como um
empreendimento importante para toda Região e para o estado, à medida que o Pará
passaria a dialogar em outros patamares o destino da produção mineral, que é um
carro-chefe da economia regional, e expande a comunicação do estado com o
centro-sul do país.
As eclusas da usina de Tucuruí, no Pará, custaram mais de R$ 1 bilhão, mas estão subaproveitadas.
As eclusas estão praticamente paradas. Menos de 2% da capacidade foram utilizadas até agora. A função da eclusa é permitir que embarcações atravessem a barragem, superando o desnível de 69 metros entre o Rio Tocantins e o reservatório da hidrelétrica de Tucuruí.
A obra consumiu mais de R$ 1,6 bilhão dos cofres públicos. Mas, segundo especialistas, sem uma obra complementar, elas vão continuar assim: subutilizadas.
O problema está na região entre os municípios de Marabá e Tucuruí, no sudeste do Pará. Durante quatro, cinco meses, quando o nível do Rio Tocantins está muito baixo, as grandes embarcações não conseguem passar por causa de rochas espalhadas ao longo de 43 quilômetros, que impedem a navegação com segurança. Dessa forma, as balsas não chegam até as eclusas. Em 2010, o governo federal fez a licitação das obras para remover as pedras e aumentar a profundidade do rio, mas o processo foi cancelado, e até hoje o uso da hidrovia permanece restrito.
Enquanto não sai uma decisão definitiva, o impacto na região é grande. O Rio Tocantins é importante para escoamento da produção mineral e agrícola do centro-norte do país até os portos da região de Belém.
“Desafogaria as estradas, tem todos os elementos necessários a fazer com que o empresário procure a navegação ao invés da rodovia”, diz Michel Dib Tachy, da Superintendência e Administração de Hidrovias Amazônia Oriental.
Empresas que estavam investindo na região estão reavaliando os planos.
“Criar e investir em barcaças, empurradoras que ficarão seis meses paradas e seis meses funcionado, é inviável”, avalia o empresário Divaldo de Souza.
Uma mineradora chegou a interromper a construção de uma siderúrgica que iria criar 20 mil empregos.
“Praticamente duplicou a população, que não tem o que fazer hoje. Isso preocupa. Há uma responsabilidade da União em torno disso também. Tinha todo um cronograma de acontecimentos. Até hoje isso não aconteceu”, destaca José Conrado, presidente da Federação das Indústrias do Pará.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mesmo funcionando apenas na época das chuvas, as eclusas são importantes para a região. Sobre a obra para retirada das pedras, o governo federal disse que vai preparar uma nova licitação.
De acordo com o Dnit, a licitação deve ficar pronta em maio. O início das obras está previsto para agosto.
As eclusas da usina de Tucuruí, no Pará, custaram mais de R$ 1 bilhão, mas estão subaproveitadas.
As eclusas estão praticamente paradas. Menos de 2% da capacidade foram utilizadas até agora. A função da eclusa é permitir que embarcações atravessem a barragem, superando o desnível de 69 metros entre o Rio Tocantins e o reservatório da hidrelétrica de Tucuruí.
A obra consumiu mais de R$ 1,6 bilhão dos cofres públicos. Mas, segundo especialistas, sem uma obra complementar, elas vão continuar assim: subutilizadas.
O problema está na região entre os municípios de Marabá e Tucuruí, no sudeste do Pará. Durante quatro, cinco meses, quando o nível do Rio Tocantins está muito baixo, as grandes embarcações não conseguem passar por causa de rochas espalhadas ao longo de 43 quilômetros, que impedem a navegação com segurança. Dessa forma, as balsas não chegam até as eclusas. Em 2010, o governo federal fez a licitação das obras para remover as pedras e aumentar a profundidade do rio, mas o processo foi cancelado, e até hoje o uso da hidrovia permanece restrito.
Enquanto não sai uma decisão definitiva, o impacto na região é grande. O Rio Tocantins é importante para escoamento da produção mineral e agrícola do centro-norte do país até os portos da região de Belém.
“Desafogaria as estradas, tem todos os elementos necessários a fazer com que o empresário procure a navegação ao invés da rodovia”, diz Michel Dib Tachy, da Superintendência e Administração de Hidrovias Amazônia Oriental.
Empresas que estavam investindo na região estão reavaliando os planos.
“Criar e investir em barcaças, empurradoras que ficarão seis meses paradas e seis meses funcionado, é inviável”, avalia o empresário Divaldo de Souza.
Uma mineradora chegou a interromper a construção de uma siderúrgica que iria criar 20 mil empregos.
“Praticamente duplicou a população, que não tem o que fazer hoje. Isso preocupa. Há uma responsabilidade da União em torno disso também. Tinha todo um cronograma de acontecimentos. Até hoje isso não aconteceu”, destaca José Conrado, presidente da Federação das Indústrias do Pará.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mesmo funcionando apenas na época das chuvas, as eclusas são importantes para a região. Sobre a obra para retirada das pedras, o governo federal disse que vai preparar uma nova licitação.
De acordo com o Dnit, a licitação deve ficar pronta em maio. O início das obras está previsto para agosto.
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