nadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi escolhida como a nova ministra da Casa Civil do governo Dilma Rousseff. A decisão foi tomada logo depois que o ex-ministro Antônio Palocci pediu demissão nesta terça-feira (2) em meio à crise que envolve as suas declarações patrimoniais.
Mesmo que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tivesse rejeitado a abertura de investigação contra Palocci, o ministro demissionário fez um apelo para o que ele classificou como um retorno da “razão, equilíbrio e Justiça” ao embate político.
Em nota oficial sobre o pedido de demissão de Palocci, a presidenta lamentou a perda de “tão importante colaborador” e destacou a “valiosa participação” de Palocci em seu governo, agradecendo os serviços que ele prestou ao governo e ao país.
Antes da escolha de Gleizi, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que é seu marido, tinham sido sondados como opções para a substituição.
O cerimonial do Planalto já começa a preparar um local para formalizar a posse da nova ministra, que será a décima mulher a ter um Ministério no governo Dilma.
Perfil
De família de origem alemã, Gleisi Helena Hoffmann é natural de Curitiba e cursou Direito na Faculdade de Direito de Curitiba, se especializando em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira.
A nova ministra começou na militância política filiada ao PCdoB ainda bem jovem, mas integrou o Partido dos Trabalhadores em 1989, sendo secretária de Estado no Mato Grosso do Sul. Atualmente, a petista é casada com o atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), com quem tem dois filhos.
Gleisi já havia disputado o cargo no Senado em 2006, mas foi derrotada nas urnas e também na disputa para ser prefeita de Curitiba em 2008. De volta à disputa ao senado em 2010, se elegeu como a senadora mais votada do Paraná em coligação com Roberto Requião (PMDB), tendo 29,5% dos votos válidos.
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