terça-feira, 14 de junho de 2011

Apenas 1,9% da população doa sangue regularmente no BrasilNo Dia Mundial do Doador, OMS pede que mais pessoas se tornem doadoras regulares

No Dia Mundial do Doador de Sangue, dados do Ministério da Saúde indicam que 1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. A taxa está dentro do parâmetro de 1% a 3% definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas, de acordo com a pasta, ainda precisa melhorar.

Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos e comparecer a um hemocentro com documento com foto e válido em todo território nacional.

Nadson Leandro, 28 anos, doa sangue para ajudar os que mais precisam.

— Penso bem assim: se eu não doar, é menos uma vida que poderia estar salvando. Não me custa nada tirar um dia de trabalho para fazer um gesto de amor — contou o vendedor.

Para Maria da Conceição, 43 anos, toda pessoa com a saúde em dia deveria doar sangue regularmente. Doadora voluntária há mais de dez anos, a secretária também destacou como maior motivador a ajuda ao próximo.

— Deveria existir uma lei que obrigasse todo cidadão a doar sangue — cobrou.

O ministério orienta que o doador não esteja em jejum, tenha dormido pelo menos seis horas e não tenha ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação. É necessário também evitar o cigarro por pelo menos duas horas e o consumo de alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.

Não podem doar sangue pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade, mulheres grávidas ou amamentando, pessoas expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como aids, hepatite, sífilis e doença de chagas, usuários de drogas e pessoas que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual sem uso de preservativos.

OMS incentiva doação de sangue regular

Nesta terça-feira, a OMS pediu que mais pessoas em todo o mundo tomem a decisão de se voluntariar como doador e salvar vidas. O tema da campanha deste ano é Mais Sangue, Mais Vida e reforça a necessidade classificada pela OMS como urgente de que mais pessoas realizem doações de sangue de forma regular — não apenas esporádica.

Dados mostram um total de 92 milhões de doações de sangue por ano em todo o mundo. Dos 80 países com baixas taxas de doação de sangue (menos de dez doadores para cada mil habitantes), 79 são nações em desenvolvimento.

De acordo com a OMS, a doação de sangue beneficia mulheres com complicações durante a gravidez e durante o parto, crianças com anemia severa em resultado de malnutrição e malária, pessoas com graves traumas provocados por acidentes, e pacientes com câncer e que passam por algum tipo de cirurgia. A decisão de doar sangue pode salvar diversas vidas, uma vez que componentes como as células vermelhas, as plaquetas e o plasma são separados e direcionados para pacientes com complicações distintas de saúde.



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