No Dia Mundial do Doador de Sangue, dados do Ministério da Saúde indicam que 1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. A taxa está dentro do parâmetro de 1% a 3% definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas, de acordo com a pasta, ainda precisa melhorar.
Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos e comparecer a um hemocentro com documento com foto e válido em todo território nacional.
Nadson Leandro, 28 anos, doa sangue para ajudar os que mais precisam.
— Penso bem assim: se eu não doar, é menos uma vida que poderia estar salvando. Não me custa nada tirar um dia de trabalho para fazer um gesto de amor — contou o vendedor.
Para Maria da Conceição, 43 anos, toda pessoa com a saúde em dia deveria doar sangue regularmente. Doadora voluntária há mais de dez anos, a secretária também destacou como maior motivador a ajuda ao próximo.
— Deveria existir uma lei que obrigasse todo cidadão a doar sangue — cobrou.
O ministério orienta que o doador não esteja em jejum, tenha dormido pelo menos seis horas e não tenha ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação. É necessário também evitar o cigarro por pelo menos duas horas e o consumo de alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.
Não podem doar sangue pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade, mulheres grávidas ou amamentando, pessoas expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como aids, hepatite, sífilis e doença de chagas, usuários de drogas e pessoas que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual sem uso de preservativos.
OMS incentiva doação de sangue regular
Nesta terça-feira, a OMS pediu que mais pessoas em todo o mundo tomem a decisão de se voluntariar como doador e salvar vidas. O tema da campanha deste ano é Mais Sangue, Mais Vida e reforça a necessidade classificada pela OMS como urgente de que mais pessoas realizem doações de sangue de forma regular — não apenas esporádica.
Dados mostram um total de 92 milhões de doações de sangue por ano em todo o mundo. Dos 80 países com baixas taxas de doação de sangue (menos de dez doadores para cada mil habitantes), 79 são nações em desenvolvimento.
De acordo com a OMS, a doação de sangue beneficia mulheres com complicações durante a gravidez e durante o parto, crianças com anemia severa em resultado de malnutrição e malária, pessoas com graves traumas provocados por acidentes, e pacientes com câncer e que passam por algum tipo de cirurgia. A decisão de doar sangue pode salvar diversas vidas, uma vez que componentes como as células vermelhas, as plaquetas e o plasma são separados e direcionados para pacientes com complicações distintas de saúde.
A
Nenhum comentário:
Postar um comentário