quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

TJD pode interditar preventivamente estádio


Em caráter preventivo, TJD da Federação Paraense de Futebol deve interditar por 15 dias o estádio Zinho Oliveira, em Marabá, palco de cenas de violência durante a semifinal do 1º turno entre Águia e Clube do Remo, no último domingo. As causas do episódio serão avaliadas para deliberação pelo tribunal, segundo declarações de procuradores do tribunal. As informações contidas no relatório do árbitro Andrei da Silva e Silva devem embasar a interdição temporária. Pesa, ainda, na decisão a repercussão extremamente negativa do episódio na mídia nacional, que pode vir a afetar as pretensões do Pará de sediar centro de treinamento das seleções que participarão da Copa do Mundo de 2014.
Caso se confirme a interdição do estádio, o jogo entre Águia e Cametá, valendo pela decisão do primeiro turno, deve ser transferido para o estádio de Paragominas ou de Tucuruí. A partida entre Águia e Remo, marcada para o dia 29, na abertura do returno, também poderia vir a ser realizada em outra cidade.
Em nota oficial, publicada em seu site, a Federação Paraense de Futebol manteve posicionamento contrário à interdição, com base nas observações de seu diretor técnico, Paulo Romano, que atuou como delegado oficial da partida. ”O que podemos assistir foi uma atitude das pessoas que estavam fazendo parte do jogo, ou seja, das pessoas relacionadas de ambas as equipes”, relatou Paulo Romano. Segundo ele, a única atitude que a FPF pode tomar é quanto às condições técnicas e administrativas do estádio. Se algumas delas não forem atendidas, pode haver uma intervenção.
Porém, o diretor técnico da FPF pediu após a partida ao presidente do Águia, Sebastião Ferreira, e ao prefeito da cidade, Maurino Magalhães, que fossem providenciados um afastamento entre os bancos de reservas do mandante e o do visitante, porque, para Romano, as incitações começam lá. “Não tem mais como trabalhar com as duas equipes lado a lado, pois há muito xingamento de ambos os lados, então, tecnicamente, aqueles bancos não podem mais ficar ali”. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)


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