Delegada Maria Regina, da DEAM: “Não há motivo para pânico na cidade sobre desaparecimento de garotas”.
“Não há motivo para pânico sobre desaparecimento de garotas na cidade. A sociedade parauapebense pode ficar tranquila que as autoridades estão atentas e fazendo sua função legal”.
A declaração foi feita hoje pela delegada Maria Regina, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, ao falar sobre o desaparecimento de garotas nos últimos meses na cidade e outros crimes contra mulheres – o mais recente ocorreu ontem na Rua Estocolmo, no bairro Vila Rica. A polícia ainda investiga o desaparecimento da jovem Josiane. “Na semana passada duas jovens que estavam nas ruas foram encontradas e levadas de volta para casa”, informou a delegada.
Maria Regina faz um apelo para que as pessoas não façam trotes e só ligue para o Disque-Denúncia ( 94-3346-2250 ) se realmente tiver alguma denúncia consistente, porque toda informação é apurada. “Antes de fazer a denúncia, verifique a veracidade da informação, porque uma informação falsa prejudica as outras investigações. Se a pessoa sabe de um ato de violência contra a mulher e fica calada, ela está compactuando com a violência”, disse ela.
A delegada informou que a DEAM recebe uma média de 60 denúncias por mês sobre maus tratos contra mulher e dessas, de 12 a 15 viram procedimentos para abertura de inquérito. “Com seis anos da Lei Maria da Penha, vários agressores já foram presos. A violência dentro de casa é a que tem que ser mais combatida para o bem da sociedade”, destacou.
Crime
Na manhã da quinta-feira (23) a jovem Medianeira Silva e Silva, de 28 anos, foi assassinada por seu companheiro, Francildo Parda Campos, com duas facadas. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu à tarde no hospital. O enterro ocorre na tarde desta sexta-feira. A Polícia Civil está investigando o caso.
Na manhã da quinta-feira (23) a jovem Medianeira Silva e Silva, de 28 anos, foi assassinada por seu companheiro, Francildo Parda Campos, com duas facadas. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu à tarde no hospital. O enterro ocorre na tarde desta sexta-feira. A Polícia Civil está investigando o caso.
“Estou com o Diabo no corpo”, declarou Francildo na quarta-feira à noite, na véspera de assassinar a companheira Medianeira no Vila Rica. A vítima já havia sido agredida por ele, mas nunca o denunciou à Polícia. “Minha filha nunca fez a denúncia com medo dele. Creio que o assassinato foi por ciúme. Ele dizia que ela estava ficando com os homens para quem ia trabalhar lavando roupa para ganhar o dinheiro dela. Ela trabalhava também como ambulante nas ruas da cidades para ajudar a criar os filhos. Isso que ele fez foi uma covardia. Agora quero justiça e que ele vá para a cadeia”, afirmou dona Maria do Socorro Silva, maranhense de Pedreiras, 44 anos, mãe de Medianeira e moradora em Parauapebas.
Medianeira era mãe de seis filhos, mas teve apenas um casal com Francildo. O enteado Marcos, de 12 anos, que presenciou o assassinato ao lado de outro irmão menor, disse que já havia visto outras ameaças do padrasto à sua mãe. Revelou para a avó Maria do Socorro que o padrasto chegou a dizer que “iria bater nele até sair sangue pelos olhos caso não falasse nada sobre o envolvimento de sua mãe com outros homens, mesmo que isso fosse mentira”. Francildo ameaçou ainda que “iria cortar os braços do menino, caso ele não falasse”, denunciou dona Maria do Socorro”. (Por Lima Rodrigues, de
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