Além de Ana Júlia, devem participar da reunião todos os deputados federais e senadores do Pará, além de lideranças políticas e empresariais da região.
Como se sabe, a hidrovia é objeto de intensa queda-de-braço entre o Governo e a Vale. Dilma pretende que a mineradora arque com parte dos custos do empreendimento. A Vale não demonstra interesse em gastar mais de R$ 300 milhões e trabalha com a hipótese de transportar a produção da Alpa através da Estrada de Ferro Carajás. Seria o "plano B".
Sem a hidrovia o projeto Alpa/Aline corre sério risco e dificilmente seria implantado o Polo Metal Mecânico de Marabá e a Zona de Processamento de Exportações (ZPE), empreendimentos considerados estratégicos para o desenvolvimento de Carajás.
Ana Júlia, durante seu governo (2007-2010) foi presença constante em Marabá e grande entusiasta da Alpa/Aline. Atrasos nos licenciamentos ambientais e na legalização das áreas destinadas à implantação do projeto acabaram atrasando a execução das obras.
Com a eleição e posse de Jatene, em função dos sérios atritos mantidos com a Vale, a obra acabou em compasso de espera e somente em fevereiro de 2012 teremos um calendário de implantação mais exato do empreendimento.
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