terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Nas palavres de João Salame o espírito que deve animar Carajás e Tapajós

Vejam o que foi publicado  no site Último Segundo, do Portal IG:
"O presidente da Frente Pró-Carajás, deputado João Salame (PPS), classificou em entrevista à Rádio CBN como “desinteligência” a manutenção do Estado do Pará. “O Estado do Pará é incapaz de prover de políticas públicas para (resolver) seus flagelos. Havia um forte preconceito contra a classe política, e um forte apelo por parte do governo do Estado, dos empresários da capital e isso tudo pesou muito. Nos resta acatar o resultado e esperar que os políticos que comandaram a campanha do ‘Não’, que governem o Pará e que a partir de agora façam o que não fizeram em 25 anos”, disse o deputado João Salame."
Voltei:
Salame conseguiu sintetizar com perfeição algumas das principais razões que nos animaram nesta campanha a favor de Carajás, Tapajós e Novo Pará; ao mesmo tempo demonstrou com qual espírito Carajás observa o comportamento dos "donos do Pará".
Salame demonstrou que a opção da maioria pela manutenção deste estado paquidérmico não oculta a verdade que permeia a tese central da luta por Carajás e Tapajós: O ESTADO DO PARÁ É INCAPAZ DE PROVER POLÍTICAS PÚBLICAS CAPAZES DE FAZER FRENTE AOS SEUS FLAGELOS! Este FATO não pode ser mudado com qualquer votação, por maior que tenho sido.
João Salame em seguida citou dois fatos que ajudam a explicar o resultado do plebiscito: UM FORTE APELO POR PARTE DO GOVERNO DO ESTADO E A ATUAÇÃO DOS GRUPOS EMPRESARIAIS DA CAPITAL, TODOS CONTRÁRIOS À CARAJÁS E TAPAJÓS.
Por fim Salame produz uma frase que, acredito, deverá ser o norte político de Carajás e Tapajós: "Nos resta acatar o resultado e esperar que os políticos que comandaram a campanha do ‘Não’, que governem o Pará e a partir de agora façam o que não fizeram em 25 anos.”
Ao falar em "acatar o resultado", Salame reflete o sentimento democrático mais profundo que deu o tom desta campanha.
A segunda parte da oração remete para a obrigatória cobrança que todos nós, carajaenses e tapajoaras, haveremos de exercer sobre o governo da "metrópole". Jatene e Zenaldo durante a campanha mostraram que iríamos ao inferno com a criação de Carajás e Tapajós; por outro lado, disseram que alcançaríamos o céu como a força da "união" das "mãos" e "corações". Pois muito bem. Que entreguem o que prometeram!