quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Aids: a vida após o coquetel

A possibilidade de prolongamento da vida foi apresentada a Thoor Eduardo de Rodrigues há seis anos, quando, internado em decorrência de uma resistente pneumonia, o médico o procurou para contar duas notícias. “Ele disse que tinha uma notícia não tão boa e outra boa. Uma era que eu tinha HIV e a boa era que o que eu tinha, tinha tratamento”.
Para o Brasil, a boa notícia foi apresentada ainda em 1993, quando o país começou a fabricar medicamentos conhecidos como antirretrovirais, os responsáveis por inibir o crescimento do vírus da Aids. De lá para cá, o tratamento, antes pouco conhecido e insuficiente, fez com que o Brasil se tornasse referência mundial no que diz respeito aos programas de controle do HIV, o que é uma notícia para ser comemorada hoje Dia Mundial de Luta contra a Aids. No país, as pessoas podem ter acesso gratuito aos medicamentos, possibilidade aproveitada por aproximadamente 215 mil pacientes que fazem tratamento pelo Sistema Único de Saúde atualmente, segundo informações recentes divulgadas pelo Ministério da Saúde.
Dos 20 antirretrovirais disponibilizados gratuitamente pelo MS hoje, Thoor faz uso de três. Todos os dias às 6h e às 18h, ele tem em suas mãos os dois comprimidos que o ajudam a manter uma vida com qualidade. “Desde quando eu comecei a tomar os remédios não houve troca. Continuo tomando os mesmos remédios e a mesma quantidade que há seis anos

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