sábado, 19 de novembro de 2011

Paraenses relutam em fazer exame de próstata

CÂNCER
Preconceito resulta em 52 mil novos casos da doença a cada ano no Brasil
Os riscos da doença e as campanhas preventivas não são suficientes para convencer mais da metade dos homens paraenses a fazer o exame de prevenção do câncer de próstata. Para romper o preconceito foi instituído o Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Tumor de Próstata, hoje. No Brasil, todos os anos são descobertos cerca de 52 mil novos casos.
Urologista do maior centro de tratamento de câncer do Pará, o Hospital Ofir Loyola, João Frederico Filho afirma que o desleixo dos homens com a própria saúde é muito grande. "Não chega à metade o número dos que fazem os exames necessários", afirma, referindo-se aos exames de sangue e toque. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que ambos sejam feitos anualmente, por homens a partir dos 40 anos.
O câncer de próstata é o segundo tumor que mais mata homens - perde apenas para o câncer de pele. Outro perigo é o fato de não haver sintomas nas fases inicial e intermediária e o paciente tende a descobrir só quando começam as dores, momento em que as chances de cura diminuem drasticamente. Se descoberto na fase inicial, as chances de cura superam 90%. Não há estatísticas no Pará sobre o assunto.

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