Um homem invadiu na manhã desta quinta-feira (07) a Escola Municipal Tasso da Silveira, na rua General Bernardino de Matos, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava séria, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens do 4º ao 9º estudam no local.
A direção da escola informou que o homem - que era um ex-aluno - se passou por um palestrante para entrar na instituição de ensino. Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos. Segundo o coronel Evandro Bezerra, relações públicas do Corpo de Bombeiros do Rio, 22 pessoas foram feridas, 10 em estado grave, e pelo menos 13 pessoas morreram, ao tentar fugir, o atirador teria se deparado ainda dentro da escola com um sargento da Polícia Militar. O soldado participava de uma blitz do Detro na região para apreender vans piratas quando foi avisado por duas crianças feridas. O policial teria pedido para Wellington se render. Como o mesmo não respeitou, o sargento deu um tiro no abdômen do suspeito. Logo depois, o atirador caiu e se matou com um disparo na cabeça. "A tragédia poderia ter sido pior", avaliou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte. Ainda não há informações sobre o que teria motivado o crime.
O subprefeito da zona oeste, Edmar Teixeira, informou que Wellington deixou uma carta antes de praticar o crime. No documento, que foi entregue à Divisão de Homicídios da Polícia Civil, o homem relatou que era portador do vírus HIV. "Na carta, ele dava indícios de que era uma pessoa desequilibrada. Em alguns trechos, escreveu que não tinha mais vontade de viver, na carta também citou os nomes de alguns professores e alunos", contou o subprefeito.
A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à uma emissora de rádio que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.
Por conta do ocorrido, a movimentação é intensa em frente à instituição de ensino, onde há uma grande concentração de pais de alunos. A rua onde fica localizada a escola está interditada e policiais militares do 14º BPM (Bangu) tentam controlar a situação no local.
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