Sempre polêmico, o tecnomelody mais uma vez anda causando barulho. E sim, é por causa das suas potentes aparelhagens. Enquanto o ritmo que mistura batidas eletrônicas e brega se torna cada vez mais popular e começa a fazer carreira para além das fronteiras do Estado e até mesmo do Brasil, por aqui, fervilha a discussão do valor desse estilo musical e do seu maquinário tecnológico como marcas da identidade cultural paraense.
Isso porque, no último dia 15 foi vetado pelo governo estadual o projeto de lei que pretendia tornar o tecnomelody e as aparelhagens patrimônios cultural e artístico do Pará. A decisão veio depois do projeto ter sido aprovado por unanimidade na Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). Com o banho de água fria, DJs e bregueiros prometem lutar para reverter o veto.
Para esclarecer: a ideia de promover o ritmo ao título de patrimônio cultural - iniciativa do deputado estadual Carlos Bordalo (PT) -, seguia promissora, e foi aprovada sem qualquer oposição no último mês de março na Alepa. Mas eis que a inclusão das aparelhagens também como patrimônio causou a discórdia entre deputados e a assessoria jurídica do governador Simão Janete. Segundo nota publicada no Diário Oficial, mesmo admitindo a relevância à proteção ao tecnobrega como ritmo musical exclusivo do Pará, o governador alegou que “o mesmo não se pode afirmar quanto às aparelhagens de som e seus símbolos, os quais não passam de meio material da divulgação do ritmo em questão, que não detém significação cultural ou artística, mas meramente técnica (sem qualquer inovação tecnológica) e comercial (os símbolos, marcas de propaganda)”.
Isso porque, no último dia 15 foi vetado pelo governo estadual o projeto de lei que pretendia tornar o tecnomelody e as aparelhagens patrimônios cultural e artístico do Pará. A decisão veio depois do projeto ter sido aprovado por unanimidade na Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). Com o banho de água fria, DJs e bregueiros prometem lutar para reverter o veto.
Para esclarecer: a ideia de promover o ritmo ao título de patrimônio cultural - iniciativa do deputado estadual Carlos Bordalo (PT) -, seguia promissora, e foi aprovada sem qualquer oposição no último mês de março na Alepa. Mas eis que a inclusão das aparelhagens também como patrimônio causou a discórdia entre deputados e a assessoria jurídica do governador Simão Janete. Segundo nota publicada no Diário Oficial, mesmo admitindo a relevância à proteção ao tecnobrega como ritmo musical exclusivo do Pará, o governador alegou que “o mesmo não se pode afirmar quanto às aparelhagens de som e seus símbolos, os quais não passam de meio material da divulgação do ritmo em questão, que não detém significação cultural ou artística, mas meramente técnica (sem qualquer inovação tecnológica) e comercial (os símbolos, marcas de propaganda)”.
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